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Carta Grãos - Milho: um olho nos Estados Unidos e o outro no Brasil


Segunda-feira, 28 de setembro de 2015 - 10h43

Atenção à colheita nos Estados Unidos e ao plantio de verão no Brasil.


Nos Estados Unidos, até o dia 20 de setembro, 10,0% da área semeada em 2015/2016 havia sido colhida, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).


A colheita está ligeiramente adiantada em relação à safra passada, quando neste mesmo período 7,0% da área havia sido colhida.


Porém, em relação à média das últimas cinco temporadas, cuja colheita foi de 15,0% da área semeada, os trabalhos estão atrasados.


Um ponto importante e que tem dado sustentação as cotações no mercado internacional é a revisão para baixo da produção norte-americana na temporada atual.


Foram estimadas 345,07 milhões de toneladas no relatório de setembro, frente as 347,64 milhões estimadas no relatório anterior (USDA).


São 16,02 milhões de toneladas a menos frente a 2014/2015, quando foram colhidas 361,09 milhões de toneladas.


No Brasil, estamos plantando a safra de verão ou primeira safra (2015/2016).


A expectativa é de redução da área na temporada atual, em relação à safra passada. A cultura vem perdendo espaço para a soja na safra de verão nos últimos anos.


No Paraná, segundo o Departamento de Economia Rural (DERAL) a área com milho deve ser 18,7% menor na primeira safra 2015/2016, frente a anterior.


A menor produção esperada na safra de verão é um fator de sustentação das cotações em médio e longo prazos.


Em curto prazo, o dólar valorizado em relação ao real e as exportações brasileiras aquecidas devem continuar como fatores de alta dos preços no mercado interno.


Na região de Campinas, em São Paulo, a saca de 60 quilos está sendo negociada por R$31,00, sem o frete, para entrega imediata.


Os preços subiram 14,8% em setembro. O milho está custando 40,9% mais na comparação com o mesmo período do ano passado.


No mercado futuro, os contratos com vencimento em novembro/15 fecharam cotados em R$36,17 por saca (24/9).


Em resumo, a expectativa é de mercado firme e preços em alta em relação aos vigentes no mercado físico.



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