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Scot Consultoria

Carta Leite - Uma análise da produção de leite no país


Segunda-feira, 27 de abril de 2015 - 16h51

No final de março, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados da Pesquisa Trimestral do Leite, referente ao último trimestre e fechamento de 2014.


O estudo considera o volume de leite captado e industrializado pelos estabelecimentos com inspeção municipal, estadual e/ou federal.


O volume adquirido no quarto trimestre do ano passado foi de 6,53 bilhões de litros. Uma ligeira queda, de 0,2%, frente ao mesmo período de 2013, quando a captação atingira 6,54 bilhões de litros.


No comparativo mês a mês, apenas em outubro e novembro de 2013 o volume de leite foi maior que no ano seguinte. Veja a figura 1.


Volume de leite adquirido em 2013 e 2014 no Brasil.


A menor disponibilidade de leite em 2013 resultou em alta dos preços pagos aos produtores no final do primeiro semestre, com o pico verificado em setembro do mesmo ano.


Isso motivou investimentos na atividade, culminando em aumento significativo da produção em 2014.


Produção em alta


Em 2013 a produção inspecionada foi de 23,55 bilhões de litros, enquanto no mesmo intervalo de 2014 o volume foi de 24,74 bilhões de litros, alta de 5,1%.


Com relação a 2012, quando a produção foi de 22,29 bilhões de litros, o aumento verificado foi de 11,0% e frente a 2011 o acréscimo foi de 14,2%.


Esse quadro reflete, em parte, a queda na informalidade no Brasil. Desde 1997 o recuo foi de 11,5 pontos percentuais, passando de 42,7% para 31,2% em 2014.


Considerações finais


A expectativa para os próximos meses é de alta para os preços aos produtores, considerando que a produção está em queda desde o final de 2014, o que aumenta a concorrência entre os laticínios.


Segundo o Índice Scot Consultoria de Captação de Leite a produção caiu 3,1% em fevereiro, em relação a janeiro. Os dados parciais apontam queda de 0,8% na captação em março, frente a fevereiro.


Por fim, apesar da ligeira melhora da demanda em março e abril, em relação ao começo do ano, não se espera grandes incrementos este ano, refletindo o cenário econômico do país. 


Colaborou Rafael Ribeiro, pesquisador da Scot Consultoria.



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