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Scot Consultoria

Carta Grãos - De olho no milho!


Terça-feira, 20 de maio de 2014 - 16h20

Os preços do milho caíram no mercado interno ao longo de maio.


Na região de Campinas, em São Paulo, a saca de 60 quilos que era negociada por R$31,00 no começo de maio, fechou em R$29,00 na primeira quinzena, uma queda de 6,5%.


Desde o pico de preço deste ano (R$34,10/saca), que aconteceu no final de fevereiro e começo de março, as cotações caíram 15,0%. Veja a figura 1.



A pressão vem da elevada disponibilidade interna, com a safra de verão colhida, e a baixa liquidez do mercado.


No Paraná, até o dia 12 de maio, 7,0% da produção esperada para a segunda safra (2013/2014) havia sido comercializada para entrega futura. Os dados são do Departamento de Economia Rural (Deral).


Ainda restam 55,0% ou 2,91 milhões de toneladas da safra de verão (2013/2014) paranaense para ser vendida.


No Mato Grosso, a comercialização do milho da safra passada (2012/2013) se encerrou na primeira semana de maio.


Com relação à produção atual, 21,0% foi negociada para entrega futura.


Outro fator baixista é a proximidade da colheita da segunda safra ou safra de inverno. O aumento da oferta no mercado interno pressiona negativamente, considerando um cenário de pouca movimentação no país e também para a exportação.


Em abril o Brasil exportou 562,41 mil toneladas de milho, uma média de 28,12 mil toneladas por dia. A média em 2013 foi de 2,22 milhões de toneladas exportadas mensalmente.


No acumulado até a segunda semana de maio foram embarcadas 5,75 mil toneladas por dia.


A expectativa é de que as exportações ganhem ritmo a partir de julho/agosto.


Ou seja, em curto prazo o cenário para o milho é baixista. O momento atual pode ser uma oportunidade para a compra do grão. 


Em médio e longo prazo, a redução da área plantada nos Estados Unidos e possibilidade de uma produção menor são fatores que podem dar sustentação as cotações no mercado internacional e brasileiro.


Para quem tem milho para vender, vale a pena esperar o segundo semestre para negociar a produção.


Como sempre, o clima será decisivo, tanto para o desenvolvimento do milho norte-americano como a produção brasileira na segunda safra.



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