Carta Conjuntura - De olho no Brasil, na produção e no consumo mundial de carne bovina

Em 2013, o consumo mundial de carne bovina foi de 56,8 milhões de toneladas equivalente carcaça (USDA). O maior consumidor são os Estados Unidos, absorvendo 20,4% da produção.

Apesar de ser o maior consumidor desde 2000, a procura por carne bovina caiu 7,1% nos EUA, enquanto em outros países o consumo aumentou.

Destaque para Brasil e para a China, cujo consumo no mesmo período aumentou 29,2% e 16,8%, respectivamente. 

O consumo mundial de carne bovina cresceu 7,5% desde 2000 (USDA). 

Com a demanda crescente foi preciso produzir com eficiência para sustentar o consumo da população mundial. 

Nesse sentido, o Brasil  se destaca, sendo o segundo produtor de carne bovina do mundo, perdendo para os Estados Unidos. Figura 2.

Observe que o aumento de produção acontece apenas no Brasil e na Índia. Em quinze anos a produção no Brasil e na Índia aumentaram 48,4% e 152,5%, respectivamente. 

Com a queda de 4,4% na produção norte-americana entre 2000 e 2013, e a produção brasileira crescendo, não está descartada a hipótese de o Brasil ser o maior produtor mundial nas próximas décadas.

A Austrália ocupa a sétima posição entre os produtores mundiais e é grande exportadora de carne, concorrendo com o Brasil.

Considerações finais

O Brasil tem, de maneira profissional, ocupado espaço no mercado externo, atendendo, o protocolo sanitário e as exigências de nossos compradores. 

Esse crescimento tem acontecido, mesmo com a agricultura tomando espaço da pecuária.  Isso tem sido possível em função da agregação de competência no campo, através da melhoria dos índices de produção vegetal e zootécnicos e também no processamento da carne.

Entre os fatores que evoluíram, foi o aumento do peso da carcaça bovina. Entre 2000 e 2013 o crescimento foi de 7,5% no peso da carcaça de machos e de 6,8% na de fêmeas. Figura 3. 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013 a carcaça de bois no Brasil foi, em média, de 18,0@, frente a 16,8@ em 2000. 

O Brasil, apesar de progressos desse tipo, tem muito espaço para melhorar e cumprir a sua função de debelar a fome nacional e global.