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Scot Consultoria

Pressão de baixa persiste na soja


Quinta-feira, 13 de novembro de 2014 - 17h54

Zootecnista pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Ilha Solteira. Mestre em Administração de Organizações Agroindustriais pela Universidade Estadual Paulista - UNESP, Campus de Jaboticabal. Consultor e analista da Scot Consultoria. Coordena as divisões de pecuária de leite, grãos, insumos, avaliação e perícia. Ministra aulas, palestras, cursos e treinamentos nas áreas de mercado de leite, boi, grãos e assuntos relacionados à agropecuária em geral. Editor-chefe da Carta Leite, da Carta Grãos e do Relatório do Mercado de Leite, publicações da Scot Consultoria.


Texto originalmente publicado na Revista Globo Rural, edição de novembro.


A pressão de baixa continua.


A colheita em andamento nos Estados Unidos, cuja produção está estimada em 106,87 milhões de toneladas (recorde) e a expectativa de aumento de área plantada no Brasil, são os principais fatores de pressão.


Em Paranaguá, no Paraná, a saca de 60 quilos ficou cotada, em média, em R$60,35 na primeira metade de outubro, uma queda de 1,7% em relação à média de setembro.


Na comparação com outubro de 2013, o preço caiu 17,3%.


Mesmo com a desvalorização, a expectativa é de aumento da área plantada no Brasil na temporada atual, em fase de semeadura.


Este crescimento deverá acontecer principalmente em áreas antes ocupadas com pastagens e milho de primeira safra.


A CONAB estima uma área entre 30,60 milhões e 31,83 milhões de hectares com soja em 2014/2015.


Em Mato Grosso, 9,0% da área prevista pra esta temporada foi semeada até o final da primeira quinzena de outubro. No Paraná, o plantio chegou a 33,0% da área prevista.


A produção nacional está estimada entre 88,83 milhões e 92,40 milhões de toneladas de soja, frente às 86,12 milhões de toneladas colhidas em 2013/2014.


Com relação às exportações, estão previstas 46,56 milhões de toneladas embarcadas em 2014, frente às 42,79 milhões de toneladas exportadas em 2013.


Para 2015, a expectativa é de que esse volume chegue em 48,50 milhões de toneladas, um recorde.


Em curto prazo não estão descartadas quedas nos preços nos mercados internacional e brasileiro, com o aumento da disponibilidade e em função dos estoques mundiais. 




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