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Scot Consultoria

Uma história de sucesso: instituição de caridade da iniciativa privada


Segunda-feira, 1 de setembro de 2014 - 13h53

Problemas sociais - soluções liberais
Liberdade política e econômica. Democracia. Estado de direito. Estado mínimo. Máxima descentralização do poder.


Todo dia, instituições beneficentes estão provando que podem ajudar os pobres a se sustentarem pelos próprios pés, sem a ajuda do governo, segundo Michael Tanner, pesquisador sênior do Cato Institute.


Tanner cita o Doe Fund como exemplo. Em 1985, o empresário George McDonald começou a fornecer refeições gratuitas aos sem-teto de Nova York, mas ele ficou assustado quando os mesmos beneficiados continuaram a aparecer toda semana. Como diz Tanner, McDonald estava resolvendo o problema da fome, mas não estava tirando as pessoas da pobreza. Destemido, McDonald criou o programa "Pronto, Disposto e Capaz" (também conhecido como o Fundo Doe):


Hoje ainda em funcionamento, o fundo tem quatro centros em Nova York e um na Filadélfia. A qualquer momento, o Fundo Doe está ajudando 700 pessoas.


A participação no programa requer um mínimo de 30 horas de trabalho por semana em uma das empresas do Fundo Doe. (O Fundo tem empresas que limpam as ruas, prestam serviços de controle de pragas e fazem comida.)


Com o trabalho, o participante recebe por pagamento uma quantia acima do salário mínimo e tem a possibilidade de aumento. Se um participante deve pensão alimentícia, o programa exige que ele pague a pensão.


O programa tem como objetivo fazer a preparação dos participantes para entrarem no mercado de trabalho - e tem tido sucesso. Além disso, um estudo realizado pela Universidade de Harvard concluiu que os ex-presidiários participantes do programa do Fundo Doe tinham uma taxa de reincidência 60 por cento mais baixa do que a dos indivíduos em situação semelhante.


Os americanos, segundo Tanner, são mais do que dispostos a ajudar seus semelhantes necessitados. A caridade privada é mais eficiente do que a caridade do governo porque dá ferramentas a seus destinatários para melhorarem de condição de vida e saírem da pobreza. Os Estados Unidos continuam a despejar mais e mais recursos em programas de bem-estar, com pouco resultado a mostrar, explica Tanner, porque o Estado beneficente não tem os incentivos certos para levar as pessoas a se tornarem autossuficientes.


Por National Center for Policy Analysis. 29 agosto de 2014. 


Por Ligia Filgueiras



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