O avanço da produção transgênica

No Brasil, há 37 organismos geneticamente modificados liberados comercialmente, de quatro espécies de planta (soja, milho, algodão e feijão), segundo a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Em 2013, o Brasil ocupava a 2a. posição no cultivo de grãos e fibras de culturas geneticamente modificadas, destaque para milho, soja e algodão, com 40,30 milhões de hectares segundo a International Service for the Acquisition of Agri-biotech Applications (ISAAA).

Em primeiro lugar estão os Estados Unidos, com 70,10 milhões de hectares, na 3a. posição a Argentina, com 24,40 milhões de hectares, na 4a. o Canadá, com 11,00 milhões de hectares, e na 5a. a Índia, com 10,80 milhões de hectares. Os cinco países representam 89,5% da área total cultivada de transgênicos (ISAAA).

As principais culturas transgênicas cultivadas no mundo são a soja, o algodão, o milho e a canola, com os transgênicos representando 79,0%, 70,0%, 32,0% e 24,0% do total plantado para cada cultura, respectivamente (ISAAA).

Na Argentina, em 2012, a área plantada com soja transgênica foi de 20,20 milhões de hectares. Para o algodão foram 0,35 milhão de hectares, e com milho transgênico 3,30 milhões de hectares, o que representa 100,0%, 99,0% e 94,0% da área total de cada cultura (ISAAA).

Porém, não são só essas as culturas que possuem transgênicos. Nos Estados Unidos (EUA) também são cultivados além das citadas, a beterraba, a abóbora, o mamão e a alfafa. A primeira também é cultivada no Canadá.

No Brasil, na safra 2012/2013, a área plantada com as três primeiras culturas representou 44,45 milhões de hectares segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), sendo 90,6% dessa área plantada com transgênicos (Céleres).

Colaborou Renan Fabrízzio Lima Viche, graduando em zootecnia e em treinamento pela Scot Consultoria.