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Carta Grãos - Segunda safra de milho: revisão para cima da produção e pressão de baixa


Segunda-feira, 21 de julho de 2014 - 17h37

Zootecnista, formado pela Universidade Estadual Paulista – UNESP, Câmpus de Ilha Solteira-SP, mestre em Administração de Organizações Agroindustriais pela UNESP, Câmpus de Jaboticabal-SP. É analista e consultor de mercado da Scot Consultoria. Coordena as divisões de pecuária de leite, grãos e avaliação e perícia. Editor-chefe do Relatório do Mercado de Leite, publicação da Scot Consultoria. Atuação nas áreas de análises, estabelecimento de cenários, estratégias de mercado, realização de projeções de preços, oferta, demanda, análises setoriais e pesquisa de opinião e imagem. Ministra aulas, palestras, cursos e treinamentos nas áreas de mercado de leite, boi, grãos e assuntos relacionados à agropecuária em geral.


O clima colaborou e a expectativa é de uma boa produção de milho no Brasil na segunda safra 2013/2014.


Os números referentes à produção foram revisados para cima.


No relatório divulgado em julho, a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) estimou que serão colhidas 46,19 milhões de toneladas de milho, frente as 45,66 milhões de toneladas estimadas no relatório anterior.


Com as revisões, o volume estimado para a segunda safra 2013/2014 se aproximou das 46,93 milhões de toneladas colhidas na safrinha passada (2012/2013). Veja a figura 1.



No Mato Grosso, 32,8% da área plantada com milho havia sido colhida até o final da primeira quinzena de julho, segundo o Instituo Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA).


No Paraná, a colheita atingira 21,0% da área plantada na temporada, de acordo com o Departamento de Economia Rural (DERAL).


Levando em conta estes dois estados (maiores produtores), são pelo menos 19,00 milhões de toneladas de milho de segunda safra que deverá chegar ao mercado nas próximas semanas.


Aliás, o avanço da colheita e o aumento da disponibilidade interna são os principais fatores da queda de preço do milho, considerando a baixa liquidez vigente no mercado.


Em curto prazo, não estão descartadas desvalorizações, com o avanço da colheita.


O cenário positivo para a produção de milho nos Estados Unidos em 2014/2015, cujas lavouras estão em desenvolvimento, tira a sustentação dos preços no mercado mundial.



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