Rota da Pecuária: atividades encontradas e área por estado

Entre os critérios adotados para escolha das fazendas visitadas, o principal foi a atividade a qual cada pecuarista se dedicava.

O objetivo foi analisar todos os sistemas de produção dentro da pecuária de corte.

O resultado obtido ao final da expedição indicou que 29,2% realizavam ciclo completo, 36,9% eram criadores e 35,4% trabalhavam com recria e engorda dos animais. Figura 1. 

Nota-se que a somatória do gráfico ultrapassa 100,0%, isso aconteceu, pois nas propriedades visitadas a atividade leiteira estava sempre conciliada com a pecuária de corte.

No tocante aos estados visitados, podemos traçar um perfil de acordo com a representatividade de cada estado por área amostrada no projeto. Figura 2. 

Quando observamos pelo número de fazendas visitadas (gráfico da esquerda) a distribuição entre os estados é mais homogênea. Das 80 fazendas visitadas no projeto 22 foram no estado de Mato Grosso e representou 27,5%.

Quando observamos o mesmo estado em relação à área total, notamos que o estado do Mato Grosso representou 55,3%. Esse fato nos mostra o perfil das propriedades em Mato Grosso, ou seja, fazendas maiores em extensão e com área média de 6,2 mil hectares. Nesse estado encontramos as maiores fazendas, de até 30 mil hectares.

São Paulo representou 11,3% das 80 propriedades visitadas e apenas 4,0% da área amostrada, sendo o estado com a menor média das fazendas amostradas.

Considerações finais

Quando comparamos os estados, notamos que apesar da menor área, o estado de São Paulo, apresenta uma maior competitividade entre as culturas, devido às diversas formas de exploração da terra no estado.

Em Mato Grosso e Goiás visitamos regiões muito tradicionais, onde a pecuária ainda sofre pouca pressão de outras atividades, entretanto, é cada vez mais frequente a chegada de outras culturas.

Com a chegada de novas alternativas, a pecuária tende a se tornar cada vez mais eficiente, em resultados produtivos e financeiros.