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Como andam as exportações e importações brasileiras de lácteos


Quarta-feira, 17 de abril de 2013 - 17h44

Zootecnista, formada pela Universidade Estadual Paulista-UNESP com MBA em Gestão de Negócios pela Pecege USP/Esalq. É editora-chefe da área de pecuária de leite e da Carta Leite. Pesquisadora e analista do mercado pecuário (boi gordo, leite, grãos, frangos, suínos e insumos para a atividade). Ministra palestras e treinamentos nas áreas de mercado de leite, boi gordo, grãos e assuntos relacionados à agropecuária em geral.


Segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações brasileiras de lácteos aumentaram no primeiro trimestre de 2013 na comparação com o mesmo período do ano passado. Veja a figura 1.



Na comparação mês a mês, em janeiro deste ano o Brasil exportou 52,8% mais produtos lácteos. Em fevereiro e março foram 42,3% e 6,9% mais frente ao mesmo mês de 2012.


O produto mais exportado no período foi o leite em pó, que no acumulado de 2013 totalizou 8,0 mil toneladas embarcadas.


No caso das importações, o movimento foi contrário. O volume de lácteos importado pelo Brasil diminuiu no período analisado, o que é interessante para o mercado interno. Veja a figura 2. 



Em janeiro deste ano foram importados 15,0 mil toneladas em produtos lácteos, 25,5% menos em relação ao adquirido no mesmo mês de 2012. Em fevereiro e março as reduções foram ainda maiores 40,2% e 38,4%, respectivamente.


Com a exportação em alta e importações em baixa a balança comercial está menos deficitária em 2013.


No acumulado de janeiro a março deste ano o déficit é de US$95,5 milhões ou 35,1 mil toneladas, 41,0% e 22,3% menos que o registrado no primeiro trimestre de 2012, respectivamente.


A alta de preços dos lácteos no mercado internacional e a valorização do real em relação ao dólar favorecem as exportações e diminuem a viabilidade das importações.


Para 2013 a perspectiva para a pecuária leiteira nacional tende a ser favorável, devido ao aumento das exportações, redução nas importações, redução nos custos de produção e aumento dos preços no mercado internacional e mercado interno.



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