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Scot Consultoria

Você gosta de tomate, eu gosto de “tumáti”


Sexta-feira, 12 de abril de 2013 - 15h58

Problemas sociais - soluções liberais
Liberdade política e econômica. Democracia. Estado de direito. Estado mínimo. Máxima descentralização do poder.


O título desse comentário é uma frase de "Lets Call the Whole Thing Off!" ("Vamos Cancelar Tudo!", em português), jazz standard dos irmãos Gershwin sobre a história de um casal apaixonado que possui diferenças educacionais e financeiras, mas o fato de um deles falar "tomate" e outro falar "tumáti" não os impediu de ficarem juntos.


E esse é o verdadeiro espírito do liberalismo, ideologia que veio para abolir os estamentos sociais do feudalismo e criar isonomia e livre interação econômica entre indivíduos soberanos. É uma pena ver o governo brasileiro aderir com paixão ao socialismo, uma ideologia reacionária que busca implementar a divisão da sociedade em duas classes: os favorecidos pelo governo e os explorados pelo governo.


Na parte dos explorados estão os consumidores de hortifrutigranjeiros, em especial o tomate, cujo preço aumentou em até 100% no último mês, o que gerou piadas engraçadas na internet. Isso tem menos a ver com problemas de pragas e mais a ver com a interferência do governo na economia, onde o inaceitável protecionismo impede o reabastecimento de tomates via importações, gerando até tráfico dessa fruta! A precária defesa do sistema de propriedade privada no campo e a burocracia sanitária para venda desses produtos acabam sendo a pá de cal governamental no pequeno produtor rural.


Na parte dos favorecidos, os lobistas do setor agrônomo continuam a receber grandes quantias do BNDES. Já o MST recebe diretamente do cofre federal.


No final das contas, não importa se eu falo tomate e você fala "tumáti", o fato é que nós todos estaremos pagando mais de dez reais o quilo dessa, agora, iguaria. Sugiro aceitarmos a sugestão de George e Ira Gershwin: vamos cancelar todo o intervencionismo!


Por Bernardo Santoro



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