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Scot Consultoria

As duas faces da verdade


Terça-feira, 6 de novembro de 2012 - 11h36

Problemas sociais - soluções liberais
Liberdade política e econômica. Democracia. Estado de direito. Estado mínimo. Máxima descentralização do poder.


Nesta semana estaremos todos ligados aos televisores acompanhando o julgamento pelo STF - Supremo Tribunal Federal - da ação nº 470, mais conhecida como o Mensalão.


Já estão superadas as questões preliminares às quais um dos seus principais réus, Delúbio Soares, se referia como "piada de salão".


Com as exceções esperadas de Lewandowski e Toffoli, os principais réus foram condenados. Figuras estelares das corrupções ativa e passiva, bem como o principal intermediário, Marcos Valério, foram condenados.


Os juízes, em sua maioria, estão propensos a rever as penalidades por julgarem-nas excessivamente pesadas. Eu peço vênia para discordar. As penas condenatórias de Valério e Dirceu, especialmente estes, devem refletir mais do que a sentença a criminosos de "colarinho branco". Gente assim, pensa o vulgo, não vai para a cadeia.


As sentenças condenatórias, especialmente dos idealizadores e do mentor, têm que ser elevadas. Elas não são punições singulares. Devem refletir o sentimento coletivo da população que rejeita o roubo e a corrupção como processos viáveis de fazer política.


É uma oportunidade única de informar a população que o assalto a cofres públicos corresponde ao assassinato de milhares de cidadãos que, infelizmente, ainda dependem da assistência pública para viver.


Manter as sentenças é dizer não ao Mensalão. É a face mais nítida da verdade.


Por Arthur Chagas Diniz



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