Problemas sociais - soluções liberais
Liberdade política e econômica. Democracia. Estado de direito. Estado mínimo. Máxima descentralização do poder.
Nesta semana estaremos todos ligados aos televisores acompanhando o julgamento pelo STF - Supremo Tribunal Federal - da ação nº 470, mais conhecida como o Mensalão.
Já estão superadas as questões preliminares às quais um dos seus principais réus, Delúbio Soares, se referia como "piada de salão".
Com as exceções esperadas de Lewandowski e Toffoli, os principais réus foram condenados. Figuras estelares das corrupções ativa e passiva, bem como o principal intermediário, Marcos Valério, foram condenados.
Os juízes, em sua maioria, estão propensos a rever as penalidades por julgarem-nas excessivamente pesadas. Eu peço vênia para discordar. As penas condenatórias de Valério e Dirceu, especialmente estes, devem refletir mais do que a sentença a criminosos de "colarinho branco". Gente assim, pensa o vulgo, não vai para a cadeia.
As sentenças condenatórias, especialmente dos idealizadores e do mentor, têm que ser elevadas. Elas não são punições singulares. Devem refletir o sentimento coletivo da população que rejeita o roubo e a corrupção como processos viáveis de fazer política.
É uma oportunidade única de informar a população que o assalto a cofres públicos corresponde ao assassinato de milhares de cidadãos que, infelizmente, ainda dependem da assistência pública para viver.
Manter as sentenças é dizer não ao Mensalão. É a face mais nítida da verdade.
Por Arthur Chagas Diniz
Receba nossos relatórios diários e gratuitos