O jogo está 1 a 1

Ricardo Lewandowsky, juiz do Supremo Tribunal Federal, foi escolhido por Lula para julgar processos que envolvam ferimentos constitucionais. Após a irrepreensível apresentação de Roberto Gurgel, Procurador Geral da República, do caso Mensalão, que envolve 38 pessoas, entre elas o antigo Chefe da Casa Civil, José Dirceu (seu nome mais recente), e João Paulo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, Lewandowsky absolveu os 3 (três) primeiros acusados, entre eles o indigitado João Paulo Cunha. Apesar de sua mulher ter sido filmada sacando R$50 mil na boca do caixa do Banco Rural, o indigitado juiz absolveu João Paulo, além de parcialmente a Marcos Valério, por insuficiência de provas.

Comparando a absolvição de Lewandowsky com outros tipos de crime, o acusado só pode ser condenado por confissão, ainda que existam provas e testemunhas de seu crime.

Pelo visto, Lewandowsky não condenará ninguém. Como Lula, o juiz não acredita no Mensalão, ainda que não ouse dizer isto em público. Lula, ex-chefe de Dirceu, afirma publicamente que não houve nenhum mensalão. O risco é que todos os juízes por ele indicados se sintam obrigados a absolver os acusados, quaisquer que sejam as evidências dos crimes por eles cometidos.

E pensar que tudo isso começou com a eleição de prefeitos petistas em grandes cidades do interior de São Paulo onde decidiram jogar fora a ideologia da moralidade administrativa e fazer caixa-2 com a contratação de empresas de limpeza urbana... Ficaram com o lixo.

Tudo isto tem a ver com o empate de 1 a 1 entre os juízes do STF. Vamos torcer que eles votem contra o lixo, cujo sobrenome é PT.

Por Arthur Chagas Diniz