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Greenpeace, reforma agrária e desmatamento na Amazônia


Quinta-feira, 23 de agosto de 2012 - 11h16

Amazônida, engenheiro agrônomo geomensor, pós-graduado em Gestão Econômica do Meio Ambiente (mestrado) e Geoprocessamento (especialização).


No mês passado Procuradores da República do Ministério Público Federal do Pará entraram com ações judiciais nos estados do Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia, Acre e Mato Grosso para tentar conter o desmatamento em assentamentos da Reforma Agrária (veja aqui). De acordo com os procurados esses assentamentos representam um terço das árvores derrubadas.


Dos seis estados, o Pará é o que mais possui projetos de reforma agrária: 1.220. De acordo com o MP, na maioria dos assentamentos o desmatamento já derrubou pelo menos 50% da cobertura vegetal. Em alguns locais, como o assentamento Tuerê, no sudeste do Pará, o corte de árvores aumentou seis vezes nos últimos 10 anos.


Nas ações, o MPF pede a proibição da criação de novos assentamentos sem licença ambiental e a recuperação das áreas desmatadas, além da interrupção dos desmatamentos que, segundo o procurador Daniel Azeredo, estariam sendo estimulados pelo próprio Incra. "Vários documentos foram enviados ao Ministério Público pelas prefeituras dizendo que a orientação do Incra aos assentados é de que se não desmatarem, não vai haver a criação do assentamento e, consequentemente, a reforma agrária".


O que isso tem a ver com o Greenpeace?


O Greenpeace apoia esse tipo de reforma agrária. O jornal Folha de São Paulo informou hoje (23) que a ONG foi uma das 37 entidades que fizeram parte da manifestação de ontem em Brasília junto com a Via Campesina e o MST.


A manifestação era justamente pela continuação do modelo de reforma agrária que resultou nas ações judiciais do Ministério Público. Eis aí a máscara do Greenpeace. O negócio deles é ficar do lado da opinião público. Se der pra defender o meio ambiente, ok. Mas se for necessário não defender, tudo bem também.


Veja aqui o velho hábito que tem o Greenpeace de mentir para manter sua militância ativa:


Greenpeace mentindo sobre a empresa brasileira JBS (veja aqui).


Greenpeace mentido sobre o desmatamento ilegal na Amazônia (veja aqui)


Greenpeace mentindo sobre o desmatamento na Amazônia (veja aqui).



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