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Código Florestal: um apelo à preservação da Agricultura


Quarta-feira, 21 de dezembro de 2011 - 10h02

Amazônida, engenheiro agrônomo geomensor, pós-graduado em Gestão Econômica do Meio Ambiente (mestrado) e Geoprocessamento (especialização).


Segue abaixo trecho do artigo Código Florestal: o recuo discreto do campo escrito pelo jornalista Patrick Cruz para Exame. Depois de 12 anos de impasse, o Brasil prepara o texto final de seu novo Código Florestal. A nova coletânea de regras que disciplinam o uso da terra tem de passar pela Câmara e pelo Senado antes de chegar às mãos da presidente Dilma Rousseff. O debate sobre o código desde sempre opôs ambientalistas — que defendem punições a fazendeiros estabelecidos onde antes havia mata — e produtores rurais — que argumentam que, se eles forem obrigados a bancar o replantio de florestas, terão sua atividade ferida de morte. O desmatamento ilegal é um dos combustíveis da crítica ao crescimento da agricultura e da pecuária no país: a derrubada criminosa das matas é razão direta para que hoje exista quase um quarto a menos de florestas que na década de 50, quando 76% das matas originais estavam de pé. O que pouco se fala, contudo, é que também o espaço destinado às propriedades rurais está em declínio: desde 1985, elas perderam área duas vezes maior que a do Reino Unido. O crescimento das cidades e dos investimentos em infraestrutura explica o fenômeno. Razões para a queda A área das propriedades agrícolas cresceu nos últimos 25 anosapenas em Rondônia e Mato Grosso. Esse aumento concentrou-se até 1995, quando também nesses estados o terreno ocupado pelas fazendas começou a cair. A expansão urbana e o aumento a infraestrutura do país explicam o recuo. São vários os motivos: Evolução da cobertura florestal O Brasil tem hoje 56% de sua área de mata nativa original. Essa área é um quarto menor do que a ocupada pelas florestas na década de 50, mas está acima do ponto no qual muitos países começaram o processo de recomposição. Incentivos para a recomposição das matas Nunca houve consenso sobre quem deveria pagar a conta do replantio das florestas. Dizem os proprietários rurais que a derrubada de árvores obedeceu a regras do passado. Em outros países, a regra é estimular a recomposição das matas. (1) Estimativa Fontes: Embrapa Gestão Territorial, Imazon e IBGE
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