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Índice de Preços ao Produtor cai 1,2% em março ante fevereiro, diz IBGE


Segunda-feira, 2 de maio de 2016 - 05h35

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou queda de 1,21% em março, informou na última sexta (29/4), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em fevereiro, a taxa ficou em -0,6%, conforme dado revisado, ante queda de 0,6% na leitura inicial.


O IPP mede a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos e fretes, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação.


Considerando apenas a indústria extrativa, houve alta de 6,6% nos preços em março, após queda de 0,5% em fevereiro. Já a indústria de transformação registrou recuo de 1,4% no IPP no mês passado, contra -0,6% na mesma base de comparação.


Com o resultado anunciado há pouco, o IPP de indústrias de transformação e extrativa acumula queda de 1,2% no ano e alta de 5,3% em 12 meses.


Segmentos


Entre as 24 atividades industriais investigadas no IPP, oito apresentaram aumentos de preços em março. No mês anterior, dez tinham verificado variações positivas.


A maior variação positiva no período foi da indústria extrativa (6,6%). O resultado positivo observado no mês se deve às variações em óleos brutos de petróleo e minérios de ferro. Na ponta negativa, as principais oscilações foram de outros equipamentos de transporte (-4,9%), fumo (-4,9%) e outros produtos químicos (-4,1%).


De acordo com o IBGE, as maiores influências vieram de outros produtos químicos (-0,43 ponto porcentual), alimentos (-0,34 ponto porcentual), papel e celulose (-0,15 ponto porcentual) e indústrias extrativas (0,15 ponto porcentual).


Quedas


As reduções de preços de bens de capital, intermediários e de consumo na porta da fábrica foram responsáveis pela deflação de 1,2% no IPP em março.


Os bens de capital ficaram 1% mais baratos no mês passado, enquanto os bens intermediários tiveram redução de 1,8%. Já os bens de consumo caíram 0,3%, ante alta de 0,7% no mês anterior.


Com a demanda mais fraca, os bens de consumo duráveis tiveram redução de preço de 0,07%, e os semi e não duráveis apresentaram deflação de 0,4%.


Fonte: Estadão Conteúdo. 29 de abril de 2016. 



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