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Scot Consultoria

Rações para frangos não contêm hormônios


Sexta-feira, 1 de abril de 2016 - 05h35


Em virtude do rápido desenvolvimento e resultados eficientes na criação dos frangos de corte, há aqueles que acreditam na inclusão de hormônios nas rações. Mas este rápido crescimento do frango deve-se a inúmeras pesquisas na área de produção avícola e de maneira alguma o frango de corte depende da adição de hormônios para que expresse todo o seu potencial genético, ressalta o Zootecnista, Gerente de Produtos Nutrição e serviços, Aves e Suínos da Guabi, João Carlos de Ângelo.


“Os pilares básicos para este desenvolvimento são as constantes pesquisas feitas em todo o mundo nos segmentos de: melhoramento genético, nutrição animal, manejo, sanidade e ambiência (instalações que proporcionam ambiente adequado para a máxima performance) da ave. “Estes fatores juntos são a fórmula para o rápido crescimento do frango de corte e de maneira alguma estão correlacionados com a utilização de hormônios ou qualquer outra substância parecida”, ressalta João Carlos.


Outro ponto a considerar é que a utilização desta substância é proibida no Brasil para este segmento, sendo impossível em uma Avicultura da dimensão da brasileira que tal uso ocorresse sem deixar evidências ou provas. Além disso, o fato do Brasil ser o maior exportador mundial de carne de frango, comercializando para países que são altamente exigentes e que realizam análises constantes dos produtos de frangos que importam para o consumo dos seus habitantes, também ajuda a desmistificar a questão.


No Brasil nem hormônios e nenhuma substância que possa trazer qualquer problema para a saúde humana são permitidas pelo Ministério da Agricultura Brasileiro, o qual impede e fiscaliza a produção e abate de aves em todo o país, proibindo e inibindo o uso de substâncias na ração que possam acarretar problemas a saúde humana.


João Carlos completa que quando drogas como as beta-adrenérgicas, consideradas substâncias semelhantes a hormônios, foram utilizadas na pesquisa avícola, estas não deram resultados eficazes e constantes, não justificando a vantagem do uso das mesmas.


Para garantir o equilíbrio nutricional, as rações para frangos de cortes contêm nutrientes rigorosamente balanceados para a maximização do crescimento, ganho de peso e conversão alimentar, os nutrientes são os mesmos da nutrição humana como: proteína bruta, extrato etéreo, fibra bruta, minerais, cálcio, fósforo e energia. Na sua composição também há micronutrientes como: vitaminas, microminerais, aminoácidos, antioxidantes, enzimas, antifúngicos, e prebióticos, os quais melhoram a saúde intestinal, mas a base da dieta ainda continua sendo o milho e a soja, sendo difícil para quem não está envolvido na produção animal industrial  ter ideia do nível de desenvolvimento que se encontra a Nutrição Animal.


Desta forma, podemos considerar que seja equivocado qualquer pronunciamento de leigos que desconhecem o sistema de produção avícola e que fazem citações incorretas sobre a utilização de hormônios nas rações de frango de corte, sendo que isto quando é dito em uma conversa informal têm um impacto pequeno para setor, mas quando são feitos por profissionais conceituados o impacto é grande e atrapalha a Avicultura Brasileira, a qual proporciona emprego para milhares de pessoas direta e indiretamente e é um dos pilares do PIB - Produto Interno Bruto do país e de importância socioeconômica imprescindível, ressalta o Zootecnista de Angelo.


Fonte: Sindicato Paulista de Zootecnia. 21 de março de 2016. 



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