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Scot Consultoria

Capacidade de armazenamento agrícola fica em 160,8 milhões de toneladas


Quinta-feira, 12 de novembro de 2015 - 05h58

No primeiro semestre de 2015, a Pesquisa de Estoques mostra uma redução no número de estabelecimentos ativos, que eram 7.927 no segundo semestre de 2014, passando para 7.858 no primeiro semestre de 2015, uma queda de 0,9%. A região Sudeste foi a que mais reduziu o número de estabelecimentos ativos (3,5%), seguida da Nordeste (3,3%). O maior acréscimo ocorreu na região Centro-Oeste (3,4%).


Apesar da pequena queda no número de estabelecimentos (-0,9%), o total de capacidade útil disponível no Brasil para armazenamento, registrado no primeiro semestre de 2015, em estabelecimentos ativos na Pesquisa de Estoques, foi de 160,8 milhões toneladas, 1,0% maior que no semestre anterior. Em termos de capacidade útil armazenável, os silos predominam no país, tendo alcançado 70,1 milhões de toneladas no primeiro semestre deste ano, um crescimento de 6,3%. Na sequência, os armazéns graneleiros e granelizados atingiram 59,7 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, apresentando crescimento de 2,8%. Com relação aos armazéns convencionais, estruturais e infláveis, somaram 31,0 milhões de toneladas, o que representou uma queda de 12,1% em relação ao segundo semestre de 2014.


Quanto aos estoques dos produtos agrícolas existentes nas unidades armazenadoras em 30/06/2015, a soja (em grão) é o que aparece com maior volume estocado (27,0 milhões de toneladas), fato que se deve principalmente à grande colheita de 2015, que alcançou 96,9 milhões de toneladas, um crescimento de 12,2% em relação à safra passada. Além disso, por ser um produto com cotação internacional, observando-se a elevação do dólar no primeiro semestre do ano, o produto pode ter ficado armazenado aguardando melhores preços. Tais fatos proporcionaram um incremento de 30,7% no volume estocado em comparação à 30/06/2014.


O milho (em grão) obteve um aumento de 6,6% no volume estocado, alcançando 11,0 milhões de toneladas. A produção do milho primeira safra apresentou uma redução de 4,6%, já que os produtores optaram pela soja como cultura de 1a. safra, porém a produção do milho 2a. safra apresentou um crescimento de 15,0%. Com as boas safras nos últimos anos, houve aumento nas exportações e também nos estoques, possivelmente aguardando uma melhor oportunidade de venda.


No caso do arroz (em casca), a variação foi de 4,2%, tendo como resultado um estoque de 5,0 milhões de toneladas. A produção praticamente se manteve estável em relação a 2014.


O volume estocado de trigo na data da pesquisa foi de 2,5 milhões de toneladas, uma redução de 16,8%, o que pode ser explicado pela redução da produção no Rio Grande do Sul, onde a cultura foi muito afetada durante seu ciclo pelo excesso de chuvas, acarretando perdas de 50,0% na produção.


O café total (em grão) apresentou nova redução nos estoques de 21,0%. A cultura sofreu com o clima quente e seco, que afetou as principais regiões produtoras. Diante desta conjuntura, a produção nacional de café total retraiu 6,4% em 2015. Com a queda na produção, uma parte do estoque foi utilizada para abastecer o mercado.


Fonte: Notícias Agrícolas. 11 de novembro de 2015.



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