• Sábado, 20 de abril de 2024
  • Receba nossos relatórios diários e gratuitos
Scot Consultoria

Brasil bate recorde na exportação de soja


Quinta-feira, 22 de outubro de 2015 - 06h00

Foto: www.sistemafaep.org.brAs exportações brasileiras do complexo soja totalizaram US$24,49 bilhões, para um total de 49,5 milhões de toneladas, nos nove primeiros meses do ano. O volume é 11% superior aos embarques realizados no mesmo período de 2014, representando um novo recorde para o país.


"Também revelam que o Brasil ainda é extremamente dependente de embarques com baixíssimo valor agregado, pois quase 80% das exportações do complexo são de grãos", aponta a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE).


Do total, US$19,16 bilhões (78,2%) referem-se às exportações de soja em grão, enquanto apenas US$4,47 bilhões (18,3%) representaram as vendas externas de farelo e US$856,91 milhões (3,5%) as de óleo de soja. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).


A China se mantém como principal mercado para a soja brasileira. Das 49,5 milhões de toneladas de soja em grão embarcadas, 37,77 milhões de toneladas, ou 76,0% do total, tiveram como destino os portos chineses, enquanto 10,0% do produto seguiram para a União Europeia (UE) e 8,0% para outros países da Ásia.


A União Europeia foi o principal comprador de farelo, sendo o destino de 6,31 milhões de toneladas - o equivalente a 56,0% das exportações do produto. Puxadas pela forte demanda de países como Indonésia, Tailândia e Vietnã, as exportações de farelo para os países do Sudeste Asiático, Coreia do Sul e Japão já representam 34,0% do volume total exportado. Trata-se de um mercado ascendente, mostra a tendência: enquanto as vendas para a UE decrescem um pouco, as destinadas à Ásia sobem consistentemente.


A Ásia é o maior importador de óleo de soja. De um total de 1,21 milhão de toneladas exportadas, 76% se destinaram ao continente asiático. Desse total, a Índia representa 42,0% e a China, 17,0%. O volume residual está distribuído entre os países da África, América e do Oriente Médio.


Fonte: Agrolink. Leonardo Gottems. 21 de outubro de 2015.



<< Notícia Anterior Próxima Notícia >>

Buscar

Newsletter diária

Receba nossos relatórios diários e gratuitos


Loja