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Exportações de carne suína aumentam 8,9% em comparação com 2014


Quinta-feira, 22 de outubro de 2015 - 05h58

Depois de um primeiro semestre pouco movimentado, as exportações brasileiras de carne suína tiveram forte impulso a partir de julho, quando foram embarcadas 67,60 mil toneladas do produto (in natura, miudezas, salgados e industrializados), indicam dados do Boletim Ativos da Suinocultura, elaborado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA/ESALQ/USP), em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).


O volume embarcado no mês de julho foi o maior desde 2012, o total exportado - no acumulado do ano -, foi 8,9% superior em comparação com igual período de 2014.


Para o CEPEA/CNA, tradicionalmente, as exportações de carne suína são mais relevantes no decorrer do segundo semestre de cada ano, visto que o consumo mais intenso do produto ocorre nas épocas festivas de final de ano. No entanto, este ano, houve uma mudança significativa: enquanto Angola, nos primeiros oito meses de 2015, reduziu as compras de carne suína brasileira em 24 mil toneladas, a Rússia fez movimento inverso: aumentando em 40 mil toneladas as importações do Brasil.


Situação da Rússia - No caso da Rússia, o incremento das compras do produto brasileiro é consequência das sanções econômicas norte-americanas e europeias, devido à crise na Crimeia. Diante dessa realidade geopolítica, o governo de Moscou buscou outros mercados, contemplando especialmente os países que formam os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).  Com isso, a Rússia voltou a representar 50,0% de toda a carne suína exportada pelo Brasil.


De acordo com o estudo CEPEA/CNA, o Brasil está buscando novos mercados para as exportações de carne suína, e, assim, reduzirá a dependência em relação à Rússia. Fortalecerá as exportações para outros mercados, como o Japão, China, Coreia do Sul e México, que estão entre os principais importadores mundiais. O Japão é, atualmente, o maior importador mundial de carne suína, tendo adquirido no mercado internacional, em 2014, 1,3 milhão de toneladas do produto, segundo números do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla americana).


Fonte: CNA. 21 de outubro de 2015.



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