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Redução de preços não amplia exportação brasileira de carnes


Segunda-feira, 21 de setembro de 2015 - 05h54

Coligidos pelo Ministério da Agricultura, dados da SECEX/MDIC relativos aos oito primeiros meses de 2015 (dois terços do ano) mostram que apenas um dos oito tipos de carnes exportadas pelo Brasil obteve preço maior que o do mesmo período do ano passado: a carne bovina industrializada.


Ou seja: perderam preço - em índices que variaram de um mínimo de 6,4% a um máximo de 22,5% - as quatro carnes in natura exportadas (de frango, bovina, suína e de peru), bem como os industrializados de três delas (de frango, de peru e suína).


O processo de queda não chega a representar novidade, pois começou no ano passado como reflexo, sobretudo, de dificuldades econômicas nos países importadores. Mas no caso brasileiro as reduções se acentuaram à medida que o dólar se fortalecia, abrindo caminho para negociações que, mesmo não sendo tão rentáveis em dólar, deveriam implicar em aumento dos volumes negociados.


Mas nem isso se concretizou até agora. Porque o volume exportado no período analisado mantém-se, praticamente, nos mesmos níveis de 2014, chegando a apresentar pequena redução, próxima de 0,5%.


Porém, poderia ser pior. O que não ocorre porque a forte diminuição, de quase 20,0%, no volume de carne bovina in natura, bem como a redução de cerca de 5,0% nos industrializados de frango vêm sendo compensados por um aumento (proporcionalmente pequeno em relação às quedas no preço médio) dos demais itens exportados.


O efeito disso, obviamente, recai sobre a receita cambial, negativa para a maioria das carnes, exceto a bovina industrializada e a de peru in natura. O que pouco resolve, pois, ao final, os dólares captados pelo país somam 14,4% menos que há um ano.


Neste caso, menos mal para o setor exportador de carnes porque as exportações brasileiras em geral sofreram retrocesso ligeiramente maior, de quase 17,0%. Com isso, as carnes mantiveram sua participação na balança comercial, respondendo por pouco mais de 7,0% da receita cambial do Brasil.


Fonte: Avisite. 18 de setembro de 2015.



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