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Minério, milho e café colaboram para deflação maior do IPA, diz FGV


Segunda-feira, 30 de junho de 2014 - 09h56

Na passagem de maio para junho, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), aprofundou a deflação de queda de 0,65% para declínio de 1,44%, com contribuição do grupo Matérias Primas Brutas, que passou de retração de 1,37% para variação negativa de 2,63% no período.


No estágio inicial da produção, os principais responsáveis pela deflação ainda maior neste mês, no grupo, foram café em grão (de 4,59% para -10,70%), milho em grão (de -2,49% para -8,88%) e leite in natura (de 2,63% para -0,84%). Contudo, foi registrada aceleração em itens como minério de ferro (de -6,10% para -4,64%), soja em grão (de 0,10% para 1,55%) e aves (de -4,03% para -1,75%).


O índice referente a Bens Intermediários dentro do IPA também apresentou uma queda maior em junho (0,34%) do que a retração registrada em maio (0,27%). O principal responsável pelo movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura - a taxa de variação passou de -0,51% para -0,56%. Já o índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, recuou 0,35% em junho, contra recuo de 0,29%, em maio.


O índice relativo aos Bens Finais também registrou deflação mais forte de maio para junho, ao passar de queda de 0,41% para declínio de 1,53%. Influenciou no resultado o comportamento do subgrupo alimentos in natura, com taxa de variação de -12,73% em junho, ante -3,08% em maio. O índice de Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, teve variação negativa de 0,02%, ante alta de 0,10% em maio.


Principais influências


Já para o índice de um modo geral, a FGV aponta que as maiores influências de baixa no IPA de junho estão minério de ferro (apesar de reduzir o ritmo de baixa de -6,10% para -4,64%), milho em grão (de -2,49% para -8,88%), café em grão (de 4,59% para -10,70%), ovos (de -5,80% para -10,22%) e tomate (de 22,51% para -28,03%)


Já na lista de maiores influências de alta estão soja em grão (de 0,10% para 1,55%), açúcar VHP (Very High Polarization) (de -2,23% para 5,59%), arroz em casca (apesar de reduzir o ritmo de alta de 3,31% para 1,90%), aves abatidas e frigorificadas (de -0,04% para 1,09%) e farelo de soja (de -0,92% para 0,65%).


Fonte: Globo Rural. 27 de junho de 2014.



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