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Preços globais dos alimentos caíram 1,6% em 2013, diz FAO


Sexta-feira, 10 de janeiro de 2014 - 09h38

Os preços globais dos alimentos caíram 1,6% em 2013 por causa da desvalorização dos grãos, do açúcar e do óleo de palma, afirmou na quinta (9/1) a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) em reportagem publicada no periódico The Wall Street Journal, dos Estados Unidos. O índice da FAO - que mede a variação mensal das cotações de uma cesta de commodities alimentícias - ficou em 206,7 pontos em dezembro, quase inalterado frente a novembro, mas 8,8% abaixo da máxima histórica verificada em 2011.


De acordo com a organização, a queda do indicador em 2013 só não foi maior por causa da alta das cotações dos produtos lácteos em virtude de uma estiagem na Nova Zelândia e da forte demanda da Ásia. 


- A demanda por leite em pó, especialmente da China, continua forte e as processadoras do Hemisfério Sul estão focando esse produto em vez de manteiga e queijo - afirmou. 


A FAO acrescentou que a aquecida procura por carnes da China e do Japão também compensou, parcialmente, o declínio dos preços dos grãos, óleos e açúcar.  


Se o pico do índice da FAO em 2011 foi motivado pela escassa oferta de cereais, a recente queda dos preços se deve, principalmente, à expectativa de recomposição do estoque de milho e trigo em 2014. A produção mundial de cereais teve forte crescimento em 2013, após a recuperação da safra dos Estados Unidos e à colheita de grandes volumes em países da Comunidade dos Estados Independentes (CEI).


A FAO projeta um aumento de 13,0% nos estoques globais de cereais em 2013, para 564,0 milhões de toneladas. A atual perspectiva para o mercado de grãos significa uma drástica reviravolta em relação à safra 2012-2013, que foi prejudicada por uma severa seca. O raly dos preços mundiais - desencadeado pela quebra da produção dos EUA - provocou uma onda de protestos em países como Tunísia, Egito e Líbia, que ficou conhecida como Primavera Árabe.


Fonte: Estadão Conteúdo. 9 de janeiro de 2014.



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