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Algodão: país pode retaliar EUA se subsídios prejudicarem produtor


Segunda-feira, 23 de julho de 2012 - 08h50

O chefe da missão do Brasil junto a Organização Mundial de Comércio (OMC), embaixador Roberto Azevêdo, não descartou a possibilidade de o Brasil voltar a estudar medidas de retaliação contra os Estados Unidos, caso os subsídios concedidos pelo governo norte-americano aos produtores de algodão sejam considerados prejudiciais aos agricultores brasileiros.


Azevêdo afirmou que o assunto está sendo discutido por um grupo de trabalho, composto por representantes de vários ministérios, no âmbito da Câmara de Comércio Exterior (Camex), para discutir a imposição das sanções que já foram aprovadas pela (OMC). Ele lembrou acordos firmados em 2010 entre os dois países que suspenderam as medidas de retaliação que seriam impostas pelo governo brasileiro para compensar os subsídios distorcidos utilizados pelo governo norte-americano.


Um memorando de entendimento assinado em abril de 2010 entre os dois países estabeleceu que o Brasil iria suspender a retaliação contra bens e direitos de propriedade intelectuais autorizados pela OMC no contencioso do algodão, mas em troca os Estados Unidos transferem parcelas mensais de US$12,265 milhões, no total anual de US$147,3 milhões, para a conta do Instituto Brasileiro do Algodão.


Azevêdo disse que o dinheiro ao longo dos últimos dois anos vem sendo depositado regularmente, sem atrasos. Na época em que o acordo foi firmado a retaliação autorizada pela OMC era de US$829 milhões, sendo US$560 milhões em bens. Ele explicou que as conversões em torno da nova legislação foram realizadas entre representantes dos governos dos dois países e que nesta sexta-feira (20/7) começaram as discussões entre o setor privado, que discutem questões como "agenda positiva e abertura de novos mercados".


Fonte: Sou Agro. Pela Redação. 20 de julho de 2012.



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