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La Niña deve perder força nos próximos meses, diz WMO


Segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012 - 17h56

O impacto do fenômeno climático La Niña deve diminuir lentamente nos próximos meses, de acordo com o organismo climático das Nações Unidas, a Organização Meteorológica Global (WMO). No entanto, a instituição alertou que a possibilidade de reaparição do fenômeno não está descartada. “As condições do La Niña devem persistir até março ou maio de 2012. Atualmente, as expectativas para além de maio de 2012 são incertas. Embora condições neutras pareçam mais prováveis, não pode ser descartada a possibilidade de desenvolvimento do El Niño ou até um novo desenvolvimento do La Niña.” O La Niña estimulou um sentimento altista nos mercados de commodities no fim do ano passado e futuros de grãos de Chicago e da Europa avançaram, com temores sobre as condições na América do Sul. Climatologistas e analistas de commodities apontam o fenômeno como o responsável pela recente seca na Argentina, que prejudicou a safra de milho do país. Esperava-se que produtores da Argentina colham um recorde de 30 milhões de toneladas de milho na temporada 2011/12, mas analistas disseram que cerca de um terço dessa produção foi destruída pelo clima quente e seco, que teria sido provocado pelo La Niña. O fenômeno leva mais chuvas ao oeste do Pacífico e, numa menor extensão, também ao leste do Pacífico. Analistas acusam o La Niña de serem responsáveis também por perdas na safra de trigo dos Estados Unidos e pela seca no Cinturão do Milho no ano passado. A colheita do Texas, segundo maior Estado produtor de trigo de inverno de qualidade, caiu cerca de 60% no ano passado, para o menor volume em cinco anos, com 52 milhões de bushels. Fonte: Sou Agro. Pela Redação. 10 de fevereiro de 2012.
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