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Programa vai reconhecer produção de algodão sustentável


Quarta-feira, 26 de setembro de 2012 - 17h48

Durante a comemoração dos 15 anos da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), realizado segunda-feira (17/9), foi lançado o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), objetivando implementar boas práticas sociais, ambientais e econômicas para a produção sustentável. A iniciativa é da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que quer também tornar comuns experiências já adotadas pelos agricultores.


"Esse projeto é junção dos programas Instituto Algodão Social (IAS), criado em 2005, e do Programa Socioambiental da Produção de Algodão (Psoal), iniciado em 2009. Agora, decidimos unir todas essas ações e fazer um programa mais completo", afirmou o presidente da Abrapa, Sérgio de Marco.


A adesão ao projeto é voluntária e de acordo com o dirigente, quem decidir integrá-lo deve cumprir uma série de normas trabalhista e ambiental, recebendo o reconhecimento da produção por meio de um selo de conformidade. Ele conterá informações detalhadas sobre a produção, origem e finalidade.


"O produtor que quiser participar terá a obrigação de atender a legislação trabalhista e as normas de segurança do trabalho como a proibição da mão de obra infantil e o trabalho forçado ou análogo à escravidão, além de ter de preservar o meio ambiente", explica o presidente.


Em Mato Grosso a expectativa é de que boa parte dos cotonicultores também faça parte da iniciativa. "Sem dúvida o estado vai dar exemplo e não será difícil pela alta organização dos produtores", afirma de Marco.


Durante solenidade, o presidente do Instituto Mato-grossense do Algodão, Álvaro Salles, lembrou que produtores conseguiram se organizar e alavancar os índices produtivos baseado no compartilhamento de experiências.


"A produção de algodão cresceu com o aumento de tecnologia de manejo e tecnologia de máquinas. Quando começamos queríamos alcançar uma produtividade de 200@ por hectare, hoje já temos mais de 300@ por hectare".


No campo, a colheita da safra foi praticamente finalizada no estado, com 99% de 722,5 mil hectares já percorridos pelas máquinas. Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que com o beneficiamento um pouco mais lento este ano, pelo atraso na colheita, Mato Grosso exportou apenas 47 mil toneladas de pluma em agosto deste ano, frente a 55 mil toneladas de agosto de 2011.


Produtores já comprometeram 66% da pluma até setembro, uma evolução de 10 pontos percentuais em relação a agosto, havendo produtores com até 75% da produção vendida. Segundo o Instituto, produtores também já começaram a fechar os negócios para a safra 2012/13, 31% da pluma que será produzida está comercializada.


Fonte: Expresso MT. Pela Redação. 19 de setembro de 2012.



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