A pressão de baixa está maior no Sul do país. As quedas nos preços do leite ao produtor variaram de 0,2% no Paraná até 2,0% em Santa Catarina.
Em Minas Gerais, onde a produção aumentou 1,0% em setembro, em relação a julho, o produtor recebeu 1,2% menos.
O preço do leite ficou praticamente estável em São Paulo e em Goiás.
Para o pagamento de outubro (produção de setembro), o tom do mercado ainda é de estabilidade, com pressão de baixa.
Na região Sul 64,0% dos laticínios apontam para queda no próximo pagamento.
Nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte a maior parte dos laticínios acreditam em manutenção dos preços ao produtor.
No mercado spot, os preços caíram sutilmente na segunda quinzena de setembro, em relação à quinzena anterior, o que confirma a oferta elevada neste momento.
Em médio prazo é preciso considerar o início da safra no Brasil Central e região Centro-Sul. Ou seja, a pressão de baixa poderá ganhar força com o aumento da produção.
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