Novembro foi o segundo mês de queda de preço do leite ao produtor. A pressão de baixa é maior no Brasil Central e região Sudeste, onde a captação é crescente.
No Nordeste os preços ao produtor estão firmes e em alta. Os aumentos variaram de 0,4% no Ceará até 3,4% na Bahia e em Pernambuco.
As chuvas escassas na região e a concorrência pelo leite ainda é grande. O cenário em termos de oferta deverá melhorar daqui para frente.
No Sudeste, as quedas foram mais comedidas.
Em São Paulo, por exemplo, o preço do leite caiu 0,6% no pagamento de novembro, em relação ao de outubro. Pontualmente, alguns laticínios do estado mantiveram os preços em novembro, na comparação com o pagamento de outubro.
De qualquer maneira, a expectativa é de queda de preço ao produtor pelo menos nos dois próximos pagamentos.
No mercado spot, os preços caíram na segunda quinzena de novembro, em relação à primeira.
As cotações estão em queda desde a segunda quinzena de setembro.
Em São Paulo, o litro ficou cotado, em média, em R$1,11 na segunda quinzena de novembro, queda de 1,3% na comparação com a primeira metade do mês.
Em Minas Gerais a queda foi de 0,5% neste período. Foram registrados negócios entre R$0,98 e R$1,20 por litro.
No Rio Grande do Sul e no Paraná, os preços do leite spot ficaram praticamente estáveis na segunda metade de novembro, frente à primeira quinzena do mês.
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