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Preços em alta na Argentina


Segunda-feira, 1 de novembro de 2010 - 15h21

Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina (SAGPyA) a captação de leite no país caiu nos primeiros oito meses de 2010, na comparação com o mesmo período de 2009. O volume saiu de 4,14 bilhões de litros captados entre janeiro e agosto de 2009 para 4,05 bilhões de litros no mesmo período deste ano. Recuo de 2,2%. Nos primeiros cinco meses de 2010, a captação foi 8,3% menor na comparação com o mesmo período de 2009. Porém, entre junho e setembro, a captação aumentou e superou em 8,1% o volume do mesmo período de 2009. O clima adverso levou à menor produção de leite. PREÇOS EM ALTA Com a menor oferta, houve aumento nos preços do leite pagos ao produtor na Argentina. Entre janeiro e agosto, o aumento foi de 25,4% e no período de treze meses, a alta chega a 41,5%. Atualmente o produtor de leite da Argentina recebe cerca de $1,32 por litro. Além disso, o mercado externo está atrativo para os laticínios argentinos, especialmente em termos de preço. O valor médio do leite em pó exportado pelo país, por exemplo, aumentou 35% nos últimos treze meses. Com isso, o volume exportado também cresceu: entre julho e setembro as exportações de leite em pó da Argentina aumentaram 36% na comparação com o total exportado nos três meses anteriores. E em outubro, os resultados parciais mostram novo aumento. Com a menor captação de leite e estímulo à exportação, o mercado interno se encontra com oferta reduzida. Os preços dos lácteos subiram. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas e Censo da Argentina, computados pelo SAGPyA, o preço médio dos principais lácteos no atacado reagiu 15,17% nos últimos oito meses, acumulando alta de 36,3% em um ano. Veja na figura 1 a variação do preço do leite pasteurizado no atacado. Por causa dos aumentos observados, está sendo discutido no Congresso Nacional a limitação do preço do leite fluido ao consumidor em 0,13% do valor do salário mínimo. Mas por enquanto nada ficou decidido.
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