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Scot Consultoria

Apesar da maior oferta, leite ao produtor subiu


Quarta-feira, 1 de dezembro de 2010 - 16h46

Reflexo das chuvas, a qualidade do capim melhorou e a produção de leite aumentou nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte do país em outubro. Apesar disso, a boa demanda garantiu reajustes positivos (ligeiros) para o produtor no pagamento de novembro, referente ao leite entregue no mês anterior. SUDESTE Em Minas Gerais houve alta de 0,6% no preço do leite ao produtor em relação ao pagamento de outubro. O leite ficou cotado, em média, em R$0,738/litro no estado, variando entre R$0,566 e R$0,839 por litro, conforme volume e qualidade do leite produzido. A captação aumentou em 58% dos laticínios pesquisados, permanecendo estável no restante. Para o próximo pagamento, 70% das empresas falam em estabilidade de preço. O bom ritmo das vendas pode ser interrompido pelas festas de final de ano. No mais, a produção deve aumentar de forma mais significativa daqui para frente. Em São Paulo o produtor teve reajuste de 1,6% no preço do leite entregue em outubro, pago em novembro. O leite no estado segue como o mais caro no país, por volta de 8% acima da média Brasil (figura 1). No mercado spot (leite comercializado entre as indústrias) a procura aumentou e a maior concorrência refletiu em alta de 18% em três meses. Em novembro, o preço médio ficou em R$0,86/litro, com negócios em até R$0,95/litro (preço bruto, posto fábrica). Para o próximo pagamento, a tendência é de estabilidade em mais de 85% dos laticínios consultados. SUL Na contra mão das regiões Sudeste e Centro-Oeste, a produção de leite no Sul do país diminuiu graças ao atraso nas implantações das pastagens de verão. Esta situação se agrava diante dos custos em alta dos alimentos concentrados. No Paraná o leite subiu 1,8%, em Santa Catarina 2,3% e no Rio Grande do Sul a alta no pagamento de novembro foi de 2,5% em relação a outubro. CENTRO-OESTE Em Goiás, o aumento na produção de leite foi unânime. Apesar disso, o leite ao produtor teve alta de 1,1% (menos de R$0,01/litro). Os atuais valores superam em 15% os verificados no mesmo período de 2009.
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