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Scot Consultoria

Segundo mês de queda para o produtor


Sexta-feira, 30 de julho de 2010 - 15h01

No pagamento de julho, que remunera a produção de junho, o preço do leite ao produtor caiu entre 1,9% e 6,1%, conforme a bacia leiteira. O mercado deve seguir frouxo em curto prazo. SUDESTE Em Minas Gerais, o leite caiu 3,9% em julho na comparação com o pagamento anterior. Com isso, o produtor está recebendo 2,2% menos em relação ao mesmo período de 2009. Minas Gerais, como grande exportador de lácteos para outros estados (aproximadamente 65% do que é produzido), sofre com a entrada de produtos de países vizinhos (Uruguai e Argentina principalmente). O volume de leite captado ficou estável em pelos menos 90% das empresas consultadas. As exceções foram regiões onde o frio e a falta de chuva prejudicaram a produção. No mercado spot, os preços variaram entre R$0,70 e R$0,82 por litro. Para o próximo pagamento, 57% das empresas acreditam em queda de preços para o produtor. Em São Paulo, o recuo foi menor, 1,9%. No acumulado de dois meses o preço do leite ao produtor caiu, em média, 3%. Considerando apenas o leite de melhor qualidade as quedas foram menores, 2% no período. O estado é o maior centro consumidor de produtos do gênero no país e o que melhor remunera o produtor, 6,7% acima da média nacional. A expectativa de queda para o próximo pagamento está entre 4% e 9%. SUL Na região Sul a captação de leite aumentou em quase 100% dos laticínios consultados. A queda do preço do leite ao produtor variou de 3,1% em Santa Catarina até 6% no Paraná. No Rio Grande do Sul o preço do leite ao produtor caiu, em média, 4%. O recuo de preços dos lácteos no varejo em São Paulo, por exemplo, reflete diretamente nas cotações do estado, já que boa parte da produção gaúcha (lácteos) tem como destino a região Sudeste. CENTRO-OESTE E NORDESTE Em Goiás, o produtor recebeu, em média, R$0,74/litro, queda de 5%. Nem mesmo a menor produção, associada à perda de qualidade das pastagens e ao frio, foi suficiente para sustentar os preços. Mercado firme apenas no Nordeste, onde o excesso de chuva prejudicou a produção e a captação nos últimos meses.
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