O preço do leite ao produtor subiu pelo terceiro mês consecutivo. Para o próximo pagamento, no entanto, o ritmo de alta pode perder força.
SUDESTE
No pagamento de abril, que remunera a produção de março, o produtor mineiro recebeu, em média, R$0,05/litro a mais.
O clima mais favorável, somado aos investimentos do produtor, diminuiu as perdas na produção.
Em metade dos laticínios pesquisados no estado o volume captado ficou estável. Para abril, no entanto, a frente fria da primeira semana deve impactar na captação total.
Em São Paulo, o leite também subiu R$0,05/litro (6,85%). O preço médio no estado segue como o maior no país, 8% acima da média nacional (figura 1).
Nas regiões de Campinas, Vale do Paraíba, Sorocaba e Alta Mogiana os preços máximos (contando com as bonificações por qualidade) ultrapassaram R$0,90/litro.
Assim como em Minas Gerais, a captação parou de cair em alguns laticínios paulistas.
No mercado “spot” (leite comercializado entre as indústrias) a movimentação foi relativamente menor e o preço médio ficou estável em R$0,95/litro.
Para o próximo pagamento, 33% das empresas consultadas falaram em manutenção dos preços. Em 67% das empresas o leite deve subir.
CENTRO-OESTE
Na principal bacia do Centro-Oeste, Goiás, o produtor está recebendo 23% mais pelo leite em relação ao mesmo período de 2009.
O preço médio, inclusive, já é maior que o pago em Minas Gerais.
Na região de Catalão, onde o volume captado caiu em 75% das empresas pesquisadas, o reajuste chegou a R$0,10/litro.
SUL E NORDESTE
No Sul do país o mercado está firme. No Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul o leite ao produtor subiu, respectivamente, 5,6%, 9,0% e 4,4% no pagamento de abril (produção de março).
Para o próximo pagamento fala-se em reajustes nos preços, porém os aumentos devem ser mais tímidos.
No Nordeste, com a chegada das chuvas é esperado aumento da produção.
Dessa forma, a tendência é de manutenção dos preços.
Em Alagoas foi verificada a melhor média na região, R$0,709/litro.
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