No pagamento de janeiro, que diz respeito à produção de dezembro, o comportamento do mercado do leite variou conforme a oferta e a demanda.
SUDESTE
Em Minas Gerais a queda do preço não chegou a 0,5% em relação ao pagamento anterior.
Em média, o produtor mineiro recebeu R$0,637/litro.
De forma geral, a produção está estável. Já não está sobrando leite como antes.
No Leste do estado, a falta de chuva e o calor intenso fizeram a captação diminuir em alguns laticínios.
Para o próximo pagamento, em meados de fevereiro, 85% das empresas pesquisadas acreditam em manutenção do preço ao produtor. A minoria restante, 15%, acredita em aumento.
Em São Paulo, o preço médio do leite ficou em R$0,683/litro, queda de 1,7% na comparação com dezembro.
Foi o menor recuou desde que as cotações começaram a cair (agosto/09).
As maiores médias foram verificadas nas regiões do Vale do Paraíba (R$0,73/l) e Campinas (R$0,70/l).
No mercado “spot” (leite comercializado entre as empresas) os negócios ocorreram, em média, em
R$0,65/litro.
No curto prazo, a tendência é de manutenção dos preços no estado.
SUL
No Sul do país o produtor recebeu mais em janeiro.
Os reajustes foram tímidos, entre 0,6%, no Rio Grande do Sul e 0,9% no Paraná. Em Santa Catarina a média ficou estável, R$0,608/litro.
Em algumas regiões as chuvas estão interferindo na produção e na logística de coleta do leite.
NORDESTE
Com a estação das chuvas, a produção de leite está em alta no Nordeste.
O aumento da oferta é reflexo também da concentração de animais em início de lactação na região.
No Maranhão foi verificada a maior queda no pagamento de janeiro, 15%.
O estado é o que menos remunera o produtor, R$0,433/litro (preço médio), 30% abaixo da média nacional (figura 1).
Na Bahia, principal bacia leiteira do Nordeste, os preços caíram 14% desde agosto/09.
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