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Importações de lácteos caíram em outubro, mas seguem acima da média


Terça-feira, 29 de novembro de 2011 - 15h39

De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em outubro o Brasil importou US$66,4 milhões em leite e produtos lácteos, 1,7% menos que em setembro. O leite em pó foi a categoria que mais contribuiu para essa redução, passando de US$39,2 milhões para US$36,1 milhões, queda de 8,1%. Entretanto, os queijos tiveram alta 6,3%, passando para US$25,4 milhões. Os principais países que exportaram para o Brasil foram Argentina, com US$33,7 milhões (50,7% do total), Uruguai, com US$28,4 milhões (42,8% do total) e França, com US$2,3 milhões (3,5% do total). A França aparece como terceiro maior exportador de lácteos para o Brasil pelo segundo mês consecutivo, posição que era do Chile até então. Observe na figura 1 a participação de cada produto lácteo nas importações brasileiras no acumulado de 2011, em dólares. Com relação às exportações, a receita foi de US$10,0 milhões em outubro, 3,4% maior que em setembro. O maior incremento foi para a categoria de leite concentrado (leite em pó, condensado e creme de leite), que aumentou 41,7%, totalizando US$6,8 milhões. Os países que mais importaram lácteos brasileiros em outubro foram a Angola (25,0% do total), Venezuela (14,7% do total) e Filipinas (6,4% do total). LEITE EM PÓ ARGENTINO As importações de leite em pó proveniente da Argentina e Uruguai têm prejudicado o mercado interno. Em novembro um novo acordo foi firmado, restringindo à 3,6 mil toneladas mensais o volume de leite em pó (integral e desnatado) proveniente da Argentina. Vamos esperar o fechamento de novembro para ver se o acordo será respeitado. LEITE EM PÓ NO MERCADO INTERNACIONAL Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os preços do leite em pó caíram no mercado externo. Observe a figura 2. Na Europa o leite em pó ficou cotado em US$3.925,00 por tonelada na segunda quinzena de novembro. Queda de 3,4% em relação à primeira quinzena de novembro e alta de 8,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Na Oceania o preço ficou em US$3.575,00 por tonelada. Queda de 0,7% em relação à primeira quinzena de novembro e alta de 1,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
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