Leite em pó continua em queda na Europa e na Oceania

De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o déficit da balança comercial brasileira em julho foi de US$35,9 milhões e de US$319,8 milhões no acumulado do ano. Observe na figura 1 as importações e exportações brasileiras ao longo de 2011. Em julho, as importações foram 4,2% menores que em junho, totalizando US$43,1 milhões. Os principais produtos que contribuíram para a diminuição das importações foram os queijos e a manteiga, num total de US$14,1 milhões e US$330,8 mil, uma queda de 13,6% e 14,4% em relação a junho de 2011, respectivamente. Na figura 2 está a participação por produtos lácteos nas importações totais do Brasil no acumulado de 2011. O país que mais importou produtos lácteos brasileiros foram as Filipinas, correspondendo a 19% do total. LEITE EM PÓ Segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a demanda por leite em pó permanece frouxa e os estoques estão reduzidos na Oceania. A produção, no entanto, já a começa a aumentar na Nova Zelândia. Na Europa e na Oceania os preços da tonelada do leite em pó caíram, respectivamente, 1,2% e 3,0% em relação à primeira quinzena de agosto. Na Oceania, as quedas vêm sendo mais acentuadas. Houve queda de preços de 13,6% na Europa e 24,1% na Oceania desde o pico de preços em março. Apesar disso, os preços permanecem acima dos verificados no mesmo período do passado, quando os negócios ocorriam em US$3,6 mil na Europa e US$3,1 mil na Oceania. Já o Brasil, comprou leite em pó por US$4,1 mil/tonelada (preço médio) em julho, maior valor do ano. Já o preço médio de exportação do produto brasileiro ficou em US$2,2 mil/tonelada.
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