Dólar em alta e aumento da captação refletiram em queda das importações brasileiras de lácteos

Em outubro, o Brasil importou 13,4 mil toneladas em produtos lácteos (MDIC).

Na comparação com setembro, o volume importado foi 19,2% menor. Já em relação ao mesmo período do ano passado (outubro de12), quando foram importadas 13,9 mil toneladas, houve redução de 3,6%.

O dólar em alta e o aumento da captação de leite no mercado interno refletiram em queda das importações brasileiras de lácteos nos últimos meses.

Comparando o valor gasto com as importações mês a mês, em setembro a queda foi de 12,4%, ficando em US$59,2 milhões.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, no entanto, houve um acréscimo de 22,6%.

O produto mais importado foi o leite em pó. Foram 7,4 mil toneladas em outubro, totalizando US$34,5 milhões.

Os principais exportadores de lácteos para o Brasil, em valor, foram a Argentina (45,1%), o Uruguai (42,7%) e a França (3,5%).

Exportações brasileiras

Ainda segundo o MDIC, em outubro o Brasil exportou US$6,9 milhões em produtos lácteos.

Na comparação com setembro último, o faturamento aumentou 45,7%, cuja receita foi de US$4,7 milhões.

O volume embarcado também aumentou. Foram 2,7 mil toneladas em outubro, 52,5% mais em relação ao mês anterior.

Na comparação com o mesmo período do ano passado (outubro/12), tanto o volume como o faturamento diminuíram 40,8% e 35,0%, respectivamente.

O produto mais exportado foi o leite em pó. Foram 1,6 mil toneladas em outubro, com faturamento de US$3,5 milhões. 

Os principais destinos dos produtos lácteos brasileiros, considerando a receita foram: Venezuela, Arábia Saudita e Filipinas, nesta sequência de importância.

Em outubro a balança comercial de lácteos ficou deficitária em US$52,3 milhões.