Alta de preços no mercado atacadista de produtos lácteos.
A entressafra e as geadas no Centro-Sul do país reduziram a produção e consequentemente a captação de leite cru.
A menor oferta levou os laticínios a pagarem mais pela matéria prima. O aumento no custo da indústria está sendo repassado aos preços dos produtos.
Na média de todos os itens pesquisados no atacado houve alta de 1% nas cotações.
Apesar do comportamento altista do mercado, o leite
longa vida, que acumulou valorização de 13,7% entre janeiro e março, está praticamente estável desde maio no atacado.
Já no varejo, o UHT que ficou 5% mais barato entre maio e junho, voltou a subir. Alta de 4,5% em São Paulo.
O valor atual é 20% maior do que o registrado em igual período do ano passado.
A margem de comercialização do longa vida no varejo em relação ao atacado está nos valores mais elevados desde janeiro de 2010, 21%.
Os
queijos também estão mais caros.
No atacado, considerando a média de todos os itens pesquisados, a valorização foi de 3,5% em julho na comparação com junho.
Já nos supermercados e padarias a muçarela ficou 2,5% mais cara e o preço do queijo prato subiu 6,9% no período.
Por fim, a demanda por lácteos aquecida e a redução na captação de leite devem manter a pressão de alta sobre os preços.
Quem limitará os reajustes será o consumo.
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