O mercado atacadista de produtos lácteos ficou praticamente estável em junho, considerando a média de todos os itens pesquisados.
O leite longa vida, que entre janeiro e maio subiu 14,5% no atacado, apresentou ligeira queda (0,7%) no último mês.
No varejo, porém, a desvalorização chegou aos 4,7% no período.
Esse comportamento estreitou a margem de comercialização entre atacado e varejo.
Em maio, a diferença entre o preço praticado pela indústria e na ponta final da cadeia era 21%. Em junho caiu para 16%.
A alta nos preços do UHT nas gôndolas dos supermercados, de 19% nos primeiros cinco meses do ano, pode ter afetado o consumo.
Porém, a cotação atual ainda é 21% maior do que a de junho do ano passado.
Os queijos, por outro lado, ficaram mais caros.
Na média geral houve alta de 1% nas cotações no atacado, com produtos como o provolone subindo 2,2%.
No varejo os queijos estão, em média, 0,5% mais caros. A demanda está boa, já que o período de frio favorece as vendas.
O leite em pó foi outro item que ficou mais caro.
Além da menor captação de leite, o UHT com preços elevados favorece a substituição de consumo para o leite em pó e leite pasteurizado.
Por fim, com a entressafra, a disponibilidade de leite ainda é menor nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, mas no Sul já está maior. É preciso considerar que os produtos desta última região abastecem praticamente o país todo.
Além disso, o período de férias escolares deve reduzir a demanda por lácteos.
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