Alta de preços para os produtos lácteos no atacado em fevereiro, mesmo com o aumento na captação de matéria prima em função do período de safra.
No varejo, considerando a média geral de todos os itens pesquisados, o mercado andou de lado.
Apesar disso, o consumidor viu produtos como longa vida e leite em pó, dois dos principais lácteos comercializados no mercado interno, voltarem a trabalhar em alta depois de um início do ano com queda de preços.
Esse comportamento indica melhora no consumo.
Após a paradeira tradicional de janeiro, quando as vendas caem não só para os lácteos, o mercado tende a se recuperar.
Além disso, o período de volta às aulas dá novo ânimo ao consumo desses produtos.
O longa vida voltou a trabalhar acima do R$2,00, em média, embora ainda seja possível encontrar o produto por até R$1,77/l, dependendo do fabricante.
Em fevereiro de 2010, o litro do UHT estava, em média, 11,5% mais barato nas gôndolas dos supermercados.
O leite em pó foi outro item que registrou alta de preços no atacado e no varejo. O mercado interno mais aquecido, somado a uma melhora nas exportações do produto, elevaram os preços.
Os queijos, por outro lado, descreveram comportamento contrário e ficaram mais baratos. No atacado a queda foi, em média, de 2,5%, enquanto no varejo chegou a 3,5%.
Geralmente no período quente do ano o consumo desse tipo de produto tende a recuar.
No curto prazo, apesar da safra imprimir aumento de captação de matéria prima, o leite cru, o consumo deverá continuar firme, o que pode fazer com que os preços não caiam.
As altas deverão assim ser reguladas pelo tamanho da demanda existente.
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