No mercado atacadista, considerando a média de todos os produtos pesquisados pela Scot Consultoria, os preços dos lácteos caíram 0,1% na segunda quinzena de junho, em relação à primeira metade do mês.
Poucos produtos tiveram alteração de preços.
Dos produtos que ficaram mais caros, o destaque foi o requeijão, embalagem de um quilo, que subiu 3,2% em quinze dias.
A manteiga de um quilo foi o produto que mais caiu no período, com desvalorização de 1,6%.
O leite longa vida teve ligeira alta, de R$0,01 por litro, valorização de R$0,5% em relação à quinzena anterior.
Persiste a dificuldade de escoamento dos estoques de lácteos das indústrias brasileiras.
Ainda que o momento seja de entressafra, o volume captado de leite está maior do que em igual período do ano anterior. A demanda não acompanhou este incremento.
Além disso, alguns estados, como o Rio Grande do Sul, importante produtor leiteiro e vendedor para outros estados, já deu sinais de retomada da produção, de acordo com a pesquisa junto aos laticínios.
Os laticínios tentam precificar para cima os produtos, mas há forte pressão do varejo.
No mercado varejista os produtos lácteos tiveram queda de 0,9% na segunda metade de junho em relação à primeira metade do mês.
A coalhada e o achocolatado foram os principais produtos que puxaram a baixa, com quedas de 5,5% e 1,8%, respectivamente.
O leite fermentado liderou as altas, com aumento de 1,3% em quinze dias.
O leite longa vida teve queda de R$0,01 ou 0,4% por litro, ficando cotado em R$2,72 o litro.
O longa vida está 1,3% mais caro em relação ao mesmo período do ano passado, quando o litro do produto era vendido por R$2,69, em média.
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