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Curtas
Quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011 -09h32
Desmatamento no Pará
O Ibama do Pará registrou ontem mais de 72 mil hectares de áreas desmatadas e embargadas no sul e no sudeste do Estado. Segundo os fiscais, poucas propriedades respeitaram a sanção, não permitindo a recuperação do ambiente degradado. Na ação, nove fazendas acabaram multadas em cerca de R$155 milhões - tanto por descumprir o embargo quanto por impedir a regeneração da floresta em São Félix do Xingu, Santana do Araguaia, Cumaru do Norte, Santa Maria das Barreiras e Bannach.
Boi embargado (1)
O Ibama embargou, na sexta-feira, a exportação de cerca de 17 mil cabeças de gado bovino para o Egito. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, há suspeita de que os animais tenham sido criados em áreas desmatadas ilegalmente no Pará. O rebanho seria enviado ao Oriente Médio, pelo porto de Barcarena (PA). Segundo a Superintendência do Ibama no Pará, a empresa dona dos bovinos foi notificada em 31/01 a comprovar que o gado provém de áreas regularizadas para pecuária e não de fazendas embargadas pelo Ibama.
Boi embargado (2)
De acordo com o Ibama, para comprovar a origem, a empresa precisaria ter apresentado a nota fiscal do produtor e a Guia de Trânsito Animal (GTA). Com esses documentos, o Ibama verifica se as propriedades estão regulares no Cadastro Ambiental Rural e fora das áreas embargadas. Até ontem, segundo o Ibama, a empresa tinha apresentado só a documentação da área de confinamento do gado que seria exportado, perto do porto de Barcarena. Isso, conforme o órgão, não comprova que o gado é proveniente de área regularizada.
Oferta de milho
A área de milho na safra de verão 2010/11 deve ser de 7, 584 milhões de hectares, 6,5% abaixo do ciclo anterior, segundo o 7 acompanhamento da Céleres. Para a produção, a projeção é de 31, 032 milhões de toneladas, 6,6% de queda. O plantio na segunda safra deve ser de 5, 442 milhões de hectares (alta de 8,1%) e a produção, de 22,445 milhões de toneladas (alta de 16%). Segundo a Céleres, a relação entre estoque e consumo no Brasil é de 19%. Isso significa que os estoques são suficientes para suprir o mercado por 80 dias.
Airex e Nilza
A Airex informou que protocolou, na semana passada, no Tribunal de Justiça de SP, documentos que comprovam a legalidade da origem dos recursos (R$5,2 milhões) depositados em juízo para a aquisição da Nilza. A Airex foi acusada de fraude no processo de recuperação judicial da Nilza, cuja falência foi decretada. Segundo Sérgio Alambert, presidente da Airex, os valores provêm de recursos próprios, factoring e investidores. Os documentos também justificam o aumento de capital de R$50 mil para R$5 milhões, diz a Airex.
O dólar e a exportação
De 2009 para 2010, o preço médio em reais das exportações do agronegócio do país caiu 7%, mesmo com a valorização média de 11,7% em dólar dos produtos no exterior. Conforme índices do Cepea/ESALQ, o problema esteve com a taxa de câmbio efetiva real do agronegócio, que valorizou 16%.
Cancro cítrico em SP
O Fundecitrus informou que a incidência de cancro cítrico passou de 0,14% para 0,44% nos talhões do parque citrícola paulista em 2010, segundo maior nível desde 1999.
Fonte: Valor Econômico. 8 de fevereiro de 2011.
O Ibama do Pará registrou ontem mais de 72 mil hectares de áreas desmatadas e embargadas no sul e no sudeste do Estado. Segundo os fiscais, poucas propriedades respeitaram a sanção, não permitindo a recuperação do ambiente degradado. Na ação, nove fazendas acabaram multadas em cerca de R$155 milhões - tanto por descumprir o embargo quanto por impedir a regeneração da floresta em São Félix do Xingu, Santana do Araguaia, Cumaru do Norte, Santa Maria das Barreiras e Bannach.
Boi embargado (1)
O Ibama embargou, na sexta-feira, a exportação de cerca de 17 mil cabeças de gado bovino para o Egito. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, há suspeita de que os animais tenham sido criados em áreas desmatadas ilegalmente no Pará. O rebanho seria enviado ao Oriente Médio, pelo porto de Barcarena (PA). Segundo a Superintendência do Ibama no Pará, a empresa dona dos bovinos foi notificada em 31/01 a comprovar que o gado provém de áreas regularizadas para pecuária e não de fazendas embargadas pelo Ibama.
Boi embargado (2)
De acordo com o Ibama, para comprovar a origem, a empresa precisaria ter apresentado a nota fiscal do produtor e a Guia de Trânsito Animal (GTA). Com esses documentos, o Ibama verifica se as propriedades estão regulares no Cadastro Ambiental Rural e fora das áreas embargadas. Até ontem, segundo o Ibama, a empresa tinha apresentado só a documentação da área de confinamento do gado que seria exportado, perto do porto de Barcarena. Isso, conforme o órgão, não comprova que o gado é proveniente de área regularizada.
Oferta de milho
A área de milho na safra de verão 2010/11 deve ser de 7, 584 milhões de hectares, 6,5% abaixo do ciclo anterior, segundo o 7 acompanhamento da Céleres. Para a produção, a projeção é de 31, 032 milhões de toneladas, 6,6% de queda. O plantio na segunda safra deve ser de 5, 442 milhões de hectares (alta de 8,1%) e a produção, de 22,445 milhões de toneladas (alta de 16%). Segundo a Céleres, a relação entre estoque e consumo no Brasil é de 19%. Isso significa que os estoques são suficientes para suprir o mercado por 80 dias.
Airex e Nilza
A Airex informou que protocolou, na semana passada, no Tribunal de Justiça de SP, documentos que comprovam a legalidade da origem dos recursos (R$5,2 milhões) depositados em juízo para a aquisição da Nilza. A Airex foi acusada de fraude no processo de recuperação judicial da Nilza, cuja falência foi decretada. Segundo Sérgio Alambert, presidente da Airex, os valores provêm de recursos próprios, factoring e investidores. Os documentos também justificam o aumento de capital de R$50 mil para R$5 milhões, diz a Airex.
O dólar e a exportação
De 2009 para 2010, o preço médio em reais das exportações do agronegócio do país caiu 7%, mesmo com a valorização média de 11,7% em dólar dos produtos no exterior. Conforme índices do Cepea/ESALQ, o problema esteve com a taxa de câmbio efetiva real do agronegócio, que valorizou 16%.
Cancro cítrico em SP
O Fundecitrus informou que a incidência de cancro cítrico passou de 0,14% para 0,44% nos talhões do parque citrícola paulista em 2010, segundo maior nível desde 1999.
Fonte: Valor Econômico. 8 de fevereiro de 2011.