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Lucro da Tyson Foods cresce 86% para US$ 298 mi

Segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011 -09h56
A norte-americana Tyson Foods anunciou hoje um salto de 86% no lucro do primeiro trimestre fiscal, para US$ 298 milhões, ou US$ 0,78 por ação, ante US$ 160 milhões, ou US$ 0,42 por ação, no mesmo período do ano anterior. A processadora de carnes foi beneficiada pela alta dos preços, dos volumes de venda e das margens na maioria dos segmentos de negócios.

O resultado inclui um ganho de US$ 0,03 por ação por meio da venda de investimentos relacionados à participação em outras companhias. A receita da empresa aumentou 15% no primeiro trimestre fiscal, encerrado em 1º de janeiro, somando US$ 7,6 bilhões. Analistas consultados pela Thomson Reuters previam lucro de US$ 0,62 por ação e receita de US$ 7,15 bilhões.

A Tyson Foods enfrentou desafios com o avanço das cotações do milho e de outras commodities, enquanto a postura ainda cautelosa dos consumidores limita o repasse de despesas aos clientes. Em novembro, a processadora planejava gerenciar os custos maiores dos grãos por meio de um mix de altas de preço e melhora da produtividade.

Executivos do grupo esperam apenas modestos aumentos na demanda de consumidores e clientes corporativos neste ano. "Nossa visão de 2011 é basicamente a mesma de poucos meses atrás", disse o presidente e executivo-chefe Donnie Smith. "Mesmo 2011 tendo tais desafios, tem o potencial de ser comparável a 2010."

Smith observou que a empresa reduziu sua dívida líquida para o menor nível em dez anos, a US$ 1,4 bilhão, graças ao forte fluxo de caixa operacional. Na divisão de frangos, o lucro mais que dobrou no primeiro trimestre fiscal e a receita cresceu 8%. O segmento de carne bovina lucrou 2,5% menos no período, em virtude de margens mais fracas. Já o faturamento aumentou 17%, conforme o volume de vendas subiu 0,7% e os preços médios saltaram 16%.

A unidade de suínos obteve um lucro quase três vezes maior no primeiro trimestre fiscal, além de registrar o mais forte crescimento de receita, de 31%, à medida que os preços disparam 24% e as vendas aumentaram 5,8%. As informações são da Dow Jones.

Fonte: O Estado de São Paulo. Por Gabriela Mello da Agencia Estado. 4 de fevereiro de 2011.