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Forte recuperação dos preços de animais para reposição no RS
por Fabio Lucheta Isaac
Sexta-feira, 12 de maio de 2006 -13h06
De uma forma geral, o mercado de animais para reposição trabalha em ambiente firme. Os preços, em algumas praças, estão em recuperação, em função do ajuste de oferta e da demanda relativamente boa.
O grande destaque é o Rio Grande do Sul. A pecuária gaúcha há tempos enfrenta dificuldades, o que tem levado a um forte movimento de redução de investimentos e abate de matrizes.
De acordo com o IBGE, entre 2002 e 2005 o abate de vacas no Rio Grande do Sul aumentou 160,7%. Só para se ter base de comparação, o abate de bois gordos, no mesmo período, cresceu “apenas” 60,6%. O Estado já abate mais fêmeas do que machos, sinal que realmente vem havendo descarte “forçado” de matrizes, culminando num ajuste de ofertas.
As exportações de gado em pé para o Oriente Médio também contribuíram, em certa medida, para enxugar o mercado. E, na outra ponta, as condições climáticas deste final de semestre têm favorecido o desenvolvimento das pastagens de inverno, instigando a demanda por gado magro.
A cotação média dos animais de reposição (machos) do Rio Grande do Sul reagiu 9,3% ao longo das últimas 4 semanas, de acordo com levantamentos da Scot Consultoria. E podem subir ainda mais.
Os sinais de virada de ciclo estão por toda parte. A fase de baixa dos preços pecuários parece estar chegando ao fim. (FTR)
O grande destaque é o Rio Grande do Sul. A pecuária gaúcha há tempos enfrenta dificuldades, o que tem levado a um forte movimento de redução de investimentos e abate de matrizes.
De acordo com o IBGE, entre 2002 e 2005 o abate de vacas no Rio Grande do Sul aumentou 160,7%. Só para se ter base de comparação, o abate de bois gordos, no mesmo período, cresceu “apenas” 60,6%. O Estado já abate mais fêmeas do que machos, sinal que realmente vem havendo descarte “forçado” de matrizes, culminando num ajuste de ofertas.
As exportações de gado em pé para o Oriente Médio também contribuíram, em certa medida, para enxugar o mercado. E, na outra ponta, as condições climáticas deste final de semestre têm favorecido o desenvolvimento das pastagens de inverno, instigando a demanda por gado magro.
A cotação média dos animais de reposição (machos) do Rio Grande do Sul reagiu 9,3% ao longo das últimas 4 semanas, de acordo com levantamentos da Scot Consultoria. E podem subir ainda mais.
Os sinais de virada de ciclo estão por toda parte. A fase de baixa dos preços pecuários parece estar chegando ao fim. (FTR)