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Plantio do milho se acelera em todo no Centro-Sul
Terça-feira, 26 de outubro de 2010 -10h06
Em Minas Gerais o milho da primeira safra deve ocupar a mesma área do ano passado, 1.164 milhão hectares.
“Pra nossa felicidade as chuvas se iniciaram mais cedo e já estamos começando o plantio dentro da época prevista para a região”, diz Luciano Prado, agrônomo.
Clima ajudando, preços subindo... Quem apostou no milho em Minas Gerais está vendo boas perspectivas para a próxima safra de verão. É o caso do agricultor Lúcio Nascimento de Lagoa Formosa, na região do Alto Paranaíba.
Com a saca valendo cerca de 23 reais, seu Lucio está esperançoso com a cultura. “A gente está otimista, os preços deram uma melhorada, a chuva firmou e nós vamos começar a plantar”, diz.
Em Santa Catarina, os 30 hectares que seu Gilmar utiliza para a produção de grão costumam ser divididos igualmente entre o plantio de milho e de soja, só que este ano não foi assim, ele reservou apenas dez hectares para o milho e deixou os outros vinte para a soja. “O preço que temos hoje é bom, mas teríamos que ter ele na época da safra do milho, na hora colheita”, diz Gilmar Finco, agricultor.
Seu Gilmar não é uma exceção. A área plantada de milho em Santa Catarina teve uma queda de aproximadamente cinco por cento, o que significa que a colheita deve reduzir neste patamar, ou até mais, se o clima prejudicar a produção.
A queda preocupa os catarinenses, já que Santa Catarina é importante produtor de carne de frango e suínos, criações que consomem muito milho, por isso o estado já se prepara para aumentar as compras.
Para reduzir os custos com ração, a família Cella planta milho, mas não o suficiente para abastecer todo o plantel. Com a saca valendo hoje cerca de 21 reais, Cidiane reclama. “É caro, tem caminhão, mão de obra, os gastos que a gente tem e mais comprar o milho, não compensa”, diz Cidiane Cella, criadora.
De acordo com a cooperativa de grãos de Chapecó, o preço atual do milho é 60 por cento maior do que o registrado no início deste ano. “O importante seria que houvesse um equilíbrio entre o setor de produção de grãos e o setor de produção de carnes. Então não adianta o preço do milho estar elevado se a carne suína ou mesmo a de frango não compensa isso”, declara Cladis Furlanetto, vice-presidente da cooperativa.
O milho teve uma boa alta nas últimas semanas: em Sorriso, Mato Grosso, a saca foi vendida na sexta-feira por 14 reais. Alta, em um mês, de 27 por cento. Maringá, Paraná, 18 reais. Alta de quatro por cento.
Fonte: Globo Rural. 25 de outubro de 2010.
“Pra nossa felicidade as chuvas se iniciaram mais cedo e já estamos começando o plantio dentro da época prevista para a região”, diz Luciano Prado, agrônomo.
Clima ajudando, preços subindo... Quem apostou no milho em Minas Gerais está vendo boas perspectivas para a próxima safra de verão. É o caso do agricultor Lúcio Nascimento de Lagoa Formosa, na região do Alto Paranaíba.
Com a saca valendo cerca de 23 reais, seu Lucio está esperançoso com a cultura. “A gente está otimista, os preços deram uma melhorada, a chuva firmou e nós vamos começar a plantar”, diz.
Em Santa Catarina, os 30 hectares que seu Gilmar utiliza para a produção de grão costumam ser divididos igualmente entre o plantio de milho e de soja, só que este ano não foi assim, ele reservou apenas dez hectares para o milho e deixou os outros vinte para a soja. “O preço que temos hoje é bom, mas teríamos que ter ele na época da safra do milho, na hora colheita”, diz Gilmar Finco, agricultor.
Seu Gilmar não é uma exceção. A área plantada de milho em Santa Catarina teve uma queda de aproximadamente cinco por cento, o que significa que a colheita deve reduzir neste patamar, ou até mais, se o clima prejudicar a produção.
A queda preocupa os catarinenses, já que Santa Catarina é importante produtor de carne de frango e suínos, criações que consomem muito milho, por isso o estado já se prepara para aumentar as compras.
Para reduzir os custos com ração, a família Cella planta milho, mas não o suficiente para abastecer todo o plantel. Com a saca valendo hoje cerca de 21 reais, Cidiane reclama. “É caro, tem caminhão, mão de obra, os gastos que a gente tem e mais comprar o milho, não compensa”, diz Cidiane Cella, criadora.
De acordo com a cooperativa de grãos de Chapecó, o preço atual do milho é 60 por cento maior do que o registrado no início deste ano. “O importante seria que houvesse um equilíbrio entre o setor de produção de grãos e o setor de produção de carnes. Então não adianta o preço do milho estar elevado se a carne suína ou mesmo a de frango não compensa isso”, declara Cladis Furlanetto, vice-presidente da cooperativa.
O milho teve uma boa alta nas últimas semanas: em Sorriso, Mato Grosso, a saca foi vendida na sexta-feira por 14 reais. Alta, em um mês, de 27 por cento. Maringá, Paraná, 18 reais. Alta de quatro por cento.
Fonte: Globo Rural. 25 de outubro de 2010.