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Paraná pode voltar a exportar em 6 meses

por Fabio Lucheta Isaac
Quinta-feira, 30 de março de 2006 -12h35
Com o fim dos abates sanitários no Paraná, caso não ocorra nenhum outro problema com aftosa na região, o Estado vai recuperar o status de livre de febre aftosa com vacinação frente à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Dessa forma, as exportações devem ser retomadas.

No total, 7 fazendas tiveram seu rebanho sacrificado, somando 6.781 animais. A partir de agora, tem início o vazio sanitário, quando nenhum animal susceptível à doença pode permanecer no local. Após 30 dias serão colocados animais sentinela (bezerros nunca vacinados), para verificar se o vírus ainda se encontra no local. Depois de mais 30 dias, caso o exame sorológico seja negativo, as propriedades são liberadas.

Segundo o Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Paraná (Sindicarne-PR), a carne suína foi a mais prejudicada, amargando perdas de US$63,9 milhões. A carne bovina vem em seguida, com US$27,4 milhões, e depois a carne de frango, US$25,7 milhões. (LMA)