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Reflexos da gripe aviária
por Fabio Lucheta Isaac
Quinta-feira, 9 de março de 2006 -12h23
O Brasil já começou a sentir os primeiros reflexos da ocorrência da gripe aviária no mundo. De acordo com Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Carne de Frango (Abef), o volume de carne de frango embarcado em fevereiro é o menor registrado desde janeiro de 2005. Foram exportadas 199 mil toneladas, ou seja, 7,8% menos comparado ao mesmo período do ano passado.
Os preços da carne brasileira exportada também recuaram. Enquanto que, em janeiro, a tonelada era negociada a US$1.310,00, em média, em fevereiro caiu para US$1.230,00.
Segundo os exportadores, a tendência é de que o quadro deve piorar. Os estoques estão se acumulando, derrubando os preços do frango no mercado interno, deixando-os em patamares muito baixos. De acordo com a União Brasileira de Avicultura (UBA), os estoques somam cerca de 300 mil toneladas, ou seja, o dobro do que é considerado normal. A saída, segundo os exportadores, é reduzir de forma gradativa a produção.
Em São Paulo, o quilo do frango médio resfriado no atacado está cotado em R$1,50 (com mínimo de R$1,35), ou seja, 14,2% menos comparado ao início do ano. Em novembro de 2005, o mesmo produto chegou a R$2,15/quilo, cerca de 43% mais em relação ao atual preço. (CPT)
Os preços da carne brasileira exportada também recuaram. Enquanto que, em janeiro, a tonelada era negociada a US$1.310,00, em média, em fevereiro caiu para US$1.230,00.
Segundo os exportadores, a tendência é de que o quadro deve piorar. Os estoques estão se acumulando, derrubando os preços do frango no mercado interno, deixando-os em patamares muito baixos. De acordo com a União Brasileira de Avicultura (UBA), os estoques somam cerca de 300 mil toneladas, ou seja, o dobro do que é considerado normal. A saída, segundo os exportadores, é reduzir de forma gradativa a produção.
Em São Paulo, o quilo do frango médio resfriado no atacado está cotado em R$1,50 (com mínimo de R$1,35), ou seja, 14,2% menos comparado ao início do ano. Em novembro de 2005, o mesmo produto chegou a R$2,15/quilo, cerca de 43% mais em relação ao atual preço. (CPT)