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Banco do Brasil pode sofrer ação por produtores
por Fabio Lucheta Isaac
Segunda-feira, 16 de janeiro de 2006 -12h44
O Banco do Brasil pode sofrer ação movida por produtores em função dos altos juros cobrados pelos recursos não controlados do governo para custeio da safra 2005/06.
A indignação dos produtores paira sobre a elevação das taxas de recursos não controláveis, que normalmente acompanharam as taxas de mercado. Os juros de mercado dificilmente são compatíveis com a atividade agropecuária em decorrência da estreita rentabilidade. Isso deixa os produtores em situação difícil.
A Constituição Federal proíbe taxas abusivas e, juros acima de 12% ao ano, conforme pôde ser observado em algumas ocasiões, se enquadram nessa situação.
O aumento das taxas pode ser uma conseqüência do aumento da inadimplência em decorrência da crise de preços e produção, ocorrida na última safra.
Além do aumento dos juros cobrados, os produtores se queixam que ainda existe muito recurso controlado a ser liberado em taxa de 8,75% ao ano.
Não bastam os problemas com barreiras comerciais, taxa de câmbio, preços baixos, intempéries climáticas, os agricultores ainda tem que brigar pelos juros para a liberação de crédito para a continuidade da atividade. (MGT)
A indignação dos produtores paira sobre a elevação das taxas de recursos não controláveis, que normalmente acompanharam as taxas de mercado. Os juros de mercado dificilmente são compatíveis com a atividade agropecuária em decorrência da estreita rentabilidade. Isso deixa os produtores em situação difícil.
A Constituição Federal proíbe taxas abusivas e, juros acima de 12% ao ano, conforme pôde ser observado em algumas ocasiões, se enquadram nessa situação.
O aumento das taxas pode ser uma conseqüência do aumento da inadimplência em decorrência da crise de preços e produção, ocorrida na última safra.
Além do aumento dos juros cobrados, os produtores se queixam que ainda existe muito recurso controlado a ser liberado em taxa de 8,75% ao ano.
Não bastam os problemas com barreiras comerciais, taxa de câmbio, preços baixos, intempéries climáticas, os agricultores ainda tem que brigar pelos juros para a liberação de crédito para a continuidade da atividade. (MGT)