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País pode virar o ano com 12 milhões de toneladas de milho em estoque
por Rafael Ribeiro
Sexta-feira, 17 de setembro de 2010 -09h38
A produção brasileira de milho cresceu 10% em 2009/2010 na comparação com o ciclo anterior, totalizando 56,1 milhões de toneladas. Somente de milho safrinha foram quase cinco milhões de toneladas a mais.
Somado a isso, o país virou o ano com 11 milhões de t em estoque, fato que colaborou para uma pressão de baixa que perdurou até recentemente.
Para 2010/2011, a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) estima um estoque de passagem ainda maior, serão 12,7 milhões de toneladas.
O consumo interno este ano aumentou 3,5% em relação ao ano passado e as exportações devem superar os valores de 2009. Fala-se em 9,5 milhões de t.
A razão, portanto, para a queda das cotações no primeiro semestre de 2010 foi o aumento considerável da oferta, ao passo que a demanda cresceu em um ritmo menor. O mercado ganhou sustentação apenas em agosto, mediante maior movimentação.
Para a temporada que se inicia a expectativa é de recuo na área plantada de milho, em especial nas regiões Centro-Oeste e Sul. Com relação ao clima, é esperado um menor volume de chuva, com possibilidade de atraso do início da mesma.
Uma menor produção, considerando um crescimento do setor, refletiria diretamente nas cotações do grão.
Somado a isso, o país virou o ano com 11 milhões de t em estoque, fato que colaborou para uma pressão de baixa que perdurou até recentemente.
Para 2010/2011, a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) estima um estoque de passagem ainda maior, serão 12,7 milhões de toneladas.
O consumo interno este ano aumentou 3,5% em relação ao ano passado e as exportações devem superar os valores de 2009. Fala-se em 9,5 milhões de t.
A razão, portanto, para a queda das cotações no primeiro semestre de 2010 foi o aumento considerável da oferta, ao passo que a demanda cresceu em um ritmo menor. O mercado ganhou sustentação apenas em agosto, mediante maior movimentação.
Para a temporada que se inicia a expectativa é de recuo na área plantada de milho, em especial nas regiões Centro-Oeste e Sul. Com relação ao clima, é esperado um menor volume de chuva, com possibilidade de atraso do início da mesma.
Uma menor produção, considerando um crescimento do setor, refletiria diretamente nas cotações do grão.