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As perdas climáticas demandam maiores recursos para a agricultura
por Fabio Lucheta Isaac
Quinta-feira, 16 de junho de 2005 -13h56
O Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, se reuniu com a bancada ruralista na câmara dos deputados para reforçar a necessidade de maiores recursos para os agricultores na safra 2005/2006.
Segundo matéria divulgada no jornal Valor Econômico, Rodrigues afirma que a crise atual da agricultura é muito maior que o que se imagina: a produtor rural vive um capítulo doloroso. Segundo o ministro, “os custos subiram, os preços caíram, as dívidas aumentaram e a renda sumiu”. Uma matemática perversa.
Recentes estudos da Scot Consultoria comprovam esta informação. Os preços do fertilizante, apesar de terem recuado, não acompanharam a queda do dólar, com exceção dos fosfatados. Por outro lado, as commodities agrícolas recuaram proporcionalmente. No mercado de boi, por exemplo, o mercado futuro na BM&F aponta para preços de R$60,03/@, o que significa R$61,14/@ a prazo. Tal valor representaria cotação cerca de 3% abaixo do pior preço da história para os meses de outubro no mercado físico. Em dólares, no entanto, a cotação estaria em US$23,80, um bom valor considerando a média histórica.
Rodrigues ainda lembrou que o baixo orçamento de seu ministério está na contra-mão da importância sócio-econômica do agronegócio. É preciso mais recurso para pesquisa e defesa agropecuária.
A pasta da Agricultura, que já chegou a representar até 1% do orçamento geral da união, hoje conta com apenas 0,3%. E, segundo o ministro, metade disso vai para a Embrapa. (MPN)
Segundo matéria divulgada no jornal Valor Econômico, Rodrigues afirma que a crise atual da agricultura é muito maior que o que se imagina: a produtor rural vive um capítulo doloroso. Segundo o ministro, “os custos subiram, os preços caíram, as dívidas aumentaram e a renda sumiu”. Uma matemática perversa.
Recentes estudos da Scot Consultoria comprovam esta informação. Os preços do fertilizante, apesar de terem recuado, não acompanharam a queda do dólar, com exceção dos fosfatados. Por outro lado, as commodities agrícolas recuaram proporcionalmente. No mercado de boi, por exemplo, o mercado futuro na BM&F aponta para preços de R$60,03/@, o que significa R$61,14/@ a prazo. Tal valor representaria cotação cerca de 3% abaixo do pior preço da história para os meses de outubro no mercado físico. Em dólares, no entanto, a cotação estaria em US$23,80, um bom valor considerando a média histórica.
Rodrigues ainda lembrou que o baixo orçamento de seu ministério está na contra-mão da importância sócio-econômica do agronegócio. É preciso mais recurso para pesquisa e defesa agropecuária.
A pasta da Agricultura, que já chegou a representar até 1% do orçamento geral da união, hoje conta com apenas 0,3%. E, segundo o ministro, metade disso vai para a Embrapa. (MPN)