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Frigoríficos na Argentina trabalham com nível baixo de abate

por Maria Gabriela Tonini
Terça-feira, 3 de agosto de 2010 -08h46
A indústria frigorífica da Argentina está trabalhando com o nível mais baixo dos últimos 16 meses, segundo a consultoria argentina Blasina y Tardáguila Negocios Ganaderos.

A oferta de animais terminados está pequena e não há indícios de que a situação possa se reverter no médio prazo, já que também há pouca oferta de gado para a reposição.

Com isso, muitas indústrias deram férias a seus funcionários, outras estão trabalhando em poucos dias da semana e algumas, inclusive, fecharam as portas, pelo menos até que a situação melhore.

A expectativa, segundo a consultoria argentina, é que os abates se mantenham nos níveis mínimos (em torno de 30 mil cabeças semanais) até o final de agosto, quando é possível que ocorra uma recuperação.

A fim de comparação, o maior frigorífico brasileiro tem capacidade de abate instalada de cerca de 39 mil cabeças dia, cinco vezes mais que o abate atual da Argentina.